A SolarEdge apresentou durante a Intersolar South America 2024 o seu novo inversor TerraMax 330 kW, além do otimizador de potência H1300, que é capaz de promover o desligamento rápido de segurança, e o aplicativo SolarEdge Go, inovações focadas nos setores comercial e industrial (C&I). As soluções foram desenvolvidas para oferecer maior geração de energia, segurança, em conformidade à nova exigência de AFCI, e gestão dos ativos energéticos.
O novo inversor TerraMax 330kW é focado em grandes projetos com desníveis no solo. A solução pode aumentar o rendimento energético com a utilização do otimizador de potência SolarEdge H1300, e oferece a redução de viagens desnecessárias com monitoramento granular em nível de módulo.
Com o uso integrado das soluções, é possível reduzir os custos de balanço do sistema (BoS, na sigla inglês) em até 50% em comparação às instalações convencionais, além de gerar 6% mais receita de energia ao longo da vida útil prevista, de 20 anos. O BoS se refere a todos os custos relacionados à aquisição e equipamentos necessários para operar e integrar painéis fotovoltaicos em um sistema conectado à rede elétrica (on-grid) ou não conectados à rede elétrica (off-grid).
Gerenciamento inteligente de ativos energéticos
A SolarEdge também lançou durante a Intersolar 2024 a plataforma SolarEdge ONE for C&I, que permite aos consumidores gerenciar de forma integrada todos os seus ativos energéticos, que permite aos consumidores gerenciar de forma integrada todos os seus ativos energéticos, desde sistemas fotovoltaicos até frotas de veículos elétricos. Essa plataforma é um avanço significativo para consumidores que desejam uma gestão completa de suas necessidades energéticas.
“Antigamente, o consumidor era passivo, e passou a se tornar ativo quando começou a injetar energia na rede. Mas o mundo está ficando cada vez mais eletrificado, temos novas realidades que são um desafio para a rede elétrica. A SolarEdge olhou para isso e passou a se posicionar como um parceiro que consegue atuar na gestão de toda a necessidade energética do cliente final. Então, a plataforma que estamos lançando vai permitir ao usuário a gestão de todos os seus diferentes ativos: fotovoltaico, consumo, frota de veículos elétricos, entre outros. Graças à parceria com a Hark, uma empresa de Internet das Coisas, a SolarEdge é capaz de disponibilizar a inversão de fluxo e dados completos sobre o consumo e geração, facilitando decisões inteligentes”, relata o country manager da SolarEdge, Juliano Pereira.
A SolarEdge utiliza o Custo Nivelado de Energia (Levelized Cost of Energy, ou LCOE) como métrica para seu posicionamento de preço. Essa abordagem garante que o custo por kWh gerado com as soluções da empresa seja menor do que com strings tradicionais, pois há um aumento na geração de energia e uma redução nos custos de operação e manutenção ao longo dos 30 anos de vida útil do projeto.
“Nossas soluções contam com garantia de 25 anos no otimizador de potência, uma garantia adequada à vida útil de todo o projeto. Os inversores de potência trifásicos e monofásicos possuem garantia padrão de apenas 12 anos, com possibilidade de extensão dessa garantia para 20 anos”, destaca o executivo. “Nosso histórico no mercado trifásico é muito maior do que no residencial, onde trabalhamos há pouco mais de dois anos. Hoje, muitos dos nossos parceiros decidem investir na SolarEdge pela melhor rentabilidade e redução de risco da operação, por isso, temos uma penetração muito boa em relação ao consumidor com perfil de investidor”, ele adiciona.
Inversores com otimizador de potência
No sistema tradicional, o consumidor conta com um inversor conectado diretamente nos módulos. O problema de ter um sistema operando dessa forma é que, caso algo afete a produção de um módulo, isso impacta todos os outros. Na versão otimizada da SolarEdge, os módulos operam de forma independente, garantindo mais geração e uma visibilidade maior para gerir o ativo, reduzindo perdas e custos.
O microinversor também faz essa otimização a nível de módulo, porém, o otimizador da SolarEdge promete extrair o máximo de energia que o módulo pode entregar, ainda em corrente contínua, e a conversão para corrente alternada concentrada no componente. Isso evitaria a necessidade de replicar a conversão em cada módulo, o que exigiria um equipamento mais robusto, já que os módulos ficam expostos ao ambiente.
“A SolarEdge identificou que o microinversor tem o benefício de conseguir maximizar a produção, porém concentrar tudo nele aumenta o risco de falha. Se quebrarmos isso em dois, temos uma solução mais eficiente e mais fácil de gerenciar”, detalha Pereira.
Mais segurança para sistemas de grande porte
Em entrevista à pv magazine, o executivo relatou que os equipamentos da empresa possuem requisitos de segurança integrados trazendo para usinas de grande porte dispositivos de redução de tensão promovendo segurança durante o processo de instalação e manutenção da usina
Esses recursos de segurança típicos da topologia MLPE que eram disponíveis normalmente para projetos residenciais e comerciais de menor de porte, com essa solução permitem trazer segurança adicional para usinas de maior porte. Essas características de segurança estão alinhadas com as normas de segurança requeridas pelos bombeiros em estados como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal que emitiram Notas Técnicas que possuem o requerimento de implementação de um dispositivo de Rapid Shutdown (RSD), tecnologia que previne incêndios em caso de falha dos módulos.
Os quatro estados estão atualmente dentro da norma de segurança, utilizando os sistemas vendidos pela SolarEdge. Os equipamentos da fabricante estão adequados desde 2018, pois foram criados de acordo com a norma americana NEC 2014 690.12, utilizada como base para as Notas Técnicas do Corpo de Bombeiros no Brasil.
“As soluções da SolarEdge sempre tiveram a segurança como pilar, funcionando com uma redução do nível de tensão para um nível seguro, muito antes disso ser valorizado. Em um sistema tradicional, se você precisa fazer a manutenção, você desliga o inversor. Porém, o nível de tensão entre o inversor e os módulos permanece alto, e não é possível desligar. Esse nível de tensão cria um ambiente de risco para a pessoa. Em caso de incêndios, o nível é tão perigoso que até mesmo o Corpo de Bombeiros tem dificuldade de atuar. No caso da solução da SolarEdge, sempre oferecemos um nível de tensão segura. Assim, mesmo que aconteça uma alteração de legislação, nosso sistema está preparado para isso”, finaliza o executivo.
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