Geração distribuída solar ultrapassa os 20 GW

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A geração solar distribuída ultrapassou os 20 GW de capacidade instalada no Brasil, tendo alcançado a meta dos 19 GW no fim de março. De acordo com dados da Aneel consultados em 20/04, são 1,872 milhão de sistemas fotovoltaicos de geração distribuída conectados à rede no país, em 5.526 municípios, abastecendo 2,443 milhões de unidades consumidoras. Do total de 20,444 GW da geração distribuída, 20,186 GW são de geração solar.

Os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: São Paulo (2,741 GW), Minas Gerais (2,653 GW), Rio Grande do Sul (2,131 GW), Paraná (1,901 GW) e Santa Catarina (1,392 GW).

A maior parte da geração solar distribuída no país está instalada no próprio local de consumo: são 15,619 GW em 1,542 milhão de sistemas que fornecerão energia para a unidade onde estão instalados.  

Em seguida, sistemas de autoconsumo remoto, em que o local da geração e as unidades que vão utilizar os créditos de energia pertencem ao mesmo titular, somam 4,449 GW em 325 mil instalações. Já os projetos de geração compartilhada, que podem gerar créditos de energia para diferentes consumidores, têm apenas 109 MW instalados, em 4.431 sistemas.  

Essas duas últimas modalidades são as mais afetadas pelas novas regras da geração distribuída, já que pelo próprio modelo de negócios, elas demandam mais da rede de distribuição do que o consumo na própria unidade. Novos projetos enquadrados nessa modalidade com pedidos de conexão realizados após a entrada em vigência da Lei 14.300 já pagam integralmente a tarifa de distribuição.

O consumidor residencial tem ligeiramente mais do que a metade da capacidade instalada de geração distribuída, com 10,204 GW instalados em 1,476 milhão de sistemas. 

Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, a geração própria de energia solar terá importante protagonismo na transição energética proposta pelo Governo Federal, sobretudo para tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa, renovável e acessível a todas as camadas da população.

“A Absolar vê com entusiasmo o empenho e a preocupação do ministro Alexandre Silveira em garantir mais acesso à energia solar para a população de baixa renda e em substituir o uso de geração de eletricidade com combustíveis fósseis, mais caros e poluentes, na região Amazônica por sistemas solares com bateria, muito mais sustentáveis e competitivos. Assim, abre-se uma grande perspectiva para acelerar o desenvolvimento sustentável brasileiro”, comenta.

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