A GreenYellow obteve novo financiamento para expandir seu portfólio de energia solar no Brasil. O grupo francês, que opera sob a égide da Ardian desde 2022, anunciou a obtenção de R$ 156 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O financiamento tem prazo de 20 anos e permitirá o desenvolvimento, o comissionamento e a operação dos ativos.
Especificamente, o portfólio é composto por 16 usinas de energia solar com capacidade instalada acumulada de 43,8 MW. As instalações estão localizadas em 13 cidades nas regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Norte do Brasil, a saber: Matrinchã (GO), Costa Rica (MS), Canarana (MT), Américo de Campos (SP), Guaíba (RS), Venâncio Aires (RS), Santa Cruz do Sul (RS), Mondaí (SC), Alto Paraná, Goianésia (GO), Itacoatiara (AM), Iranduba (AM) e Balsas (MA).
As usinas serão beneficiadas pelo regime especial de geração distribuída, modelo em constante crescimento no Brasil. Ele permite que uma operadora conecte pequenas usinas a unidades consumidoras de sua propriedade (ou de membros da mesma joint venture) e utilize a rede de distribuição local com custos de transmissão nulos ou muito reduzidos. Esse apoio financeiro faz parte do programa Finem, destinado a apoiar projetos-chave nas áreas de infraestrutura, energia e transição ecológica no Brasil. É complementado também pelo Fundo Clima, mecanismo criado para incentivar iniciativas que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação às mudanças climáticas.
A GreenYellow assina, assim, um segundo acordo com o BNDES, que anteriormente lhe concedeu financiamento em 2022 para o desenvolvimento de 11 usinas de energia solar no país. O banco público brasileiro está no centro de diversas iniciativas lideradas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva para mobilizar capital em determinados setores econômicos: energia, agricultura, urbanização, etc. Embora tradicionalmente focado no apoio a empresas brasileiras, o BNDES não exclui players estrangeiros, desde que seus projetos estejam localizados no país, contribuam para a base industrial local e estejam alinhados com as prioridades estratégicas do país.
Ainda no Brasil, a Greenyellow havia buscado 14 milhões de euros em dezembro de 2024 por meio de emissões de títulos, para fortalecer sua capacidade de investimento no país.
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