Ecos Energia Solar prevê faturamento de R$ 66 milhões e 300 franquias em todo o país para 2024

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Após um ano desafiador, a integradora e franqueadora mineira Ecos Energia Solar Fotovoltaica, projeta crescimento para 2024, com um faturamento superior a R$ 66 milhões, frente os R$ 40 milhões atingidos em 2023. A companhia apostou na diversificação de negócios com foco em manutenção de usinas ao longo deste ano, o que atenuou a queda nas vendas de geração distribuída.

Para o próximo ano, a empresa vê o Brasil como o protagonista na transição energética mundial por meio da energia solar, aposta na eletromobilidade e projeta mais de 300 franquias em todo o país.

A história da Ecos se mistura com a história do seu fundador Lucas Mouco, que iniciou sua trajetória no mercado de energia solar ainda em 2014, quando trabalhou em uma importante distribuidora de equipamentos fotovoltaicos. A empresa era especializada em inversores MLPE (“module-level power electronics” ou eletrônica de potência no nível do módulo, em português) e trazia ao Brasil tecnologias inovadoras. “Naquele momento, em um mercado bastante jovem, a gente também atendia as demandas do cliente final. Se não tivesse algum integrador concorrendo, podíamos fazer a venda, o projeto e a instalação”, conta o CEO da Ecos Energia Solar.

Essa bagagem possibilitou a abertura de seis unidades da integradora Ecos com a proposta de entregar projetos de kits solares premium, que vinham importados dos Estados Unidos, para clientes empresariais, mas também oferecer serviços de instalação de projetos em residências e fazendas, manutenções de usinas solares e monitoramento de desempenho.

Em 2017, Mouco percebeu que isso poderia ser feito de forma mais rápida e ampla. “Ter várias unidades próprias implicava dificuldade com a própria operação. Então, a decisão de ‘repartir o bolo’ com os franqueados acabou sendo a opção mais viável para que pudéssemos estar com a marca em vários outros locais”, conta.

Expansão segura através de franquias

Focus Energia Solar prevê faturamento de R$ 66 milhões
Fundador da Ecos Energia Solar Fotovoltaica, Lucas Mouco

Imagem: Divulgação

Os primeiros franqueados foram os próprios parceiros comerciais em regiões como Vale do Aço (RJ) e Espírito Santo. Era o início da formação de uma rede sólida com franquias de sucesso. Em 2022, Mouco adquiriu a Cast Energy, outra empresa integradora, com 66 unidades e, unindo forças, a Ecos passou de 100 unidades.

Atualmente, a Ecos Energia Solar conta com 211 operações em diversos estados do país e a expectativa para 2024 é atingir 300 unidades da franquia. “Queremos chegar a 90 franquias no próximo ano, principalmente em alguns estados onde temos pouca atuação. Minas Gerais, por exemplo, é o estado onde começamos, mas é o segundo em número de conexões e o estado com maior número de municípios e, por isso, queremos aumentar o número de unidades e fortalecer a presença da marca”, explica Mouco.

Diversificação de negócios e metas para 2024

Com o mercado solar em baixa nos primeiros meses do ano a partir do cenário macroeconômico e político, com alta dos juros, restrição aos financiamentos e a mudança da Lei nº 14.300/2022, a franqueadora passou a adotar contratos de manutenção das usinas solares instaladas a fim de gerar renda extra para os franqueados.

“Como é natural em todo boom de um setor, depois de um tempo as empresas começam a fechar. E aí abandonaram os parques solares dos clientes sem a devida manutenção, que é extremamente importante e fundamental para manter a geração energética estável. Nós decidimos então também ‘assumir’ esses campos justamente como um novo serviço para o franqueado”, diz Mouco.

Hoje a Ecos conta com mais de 14 mil instalações entregues e 23 GW de potência em usinas em todos os estados do país e Distrito Federal. Em um ano desafiador para todo o segmento, a empresa faturou R$ 40 milhões e, para 2024, expectativa é superar o faturamento obtido em 2022, de quase R$ 66 milhões.

De acordo com Mouco, 2024 será um ano de retomada. “Já sentimos uma recuperação nas vendas nos últimos meses deste ano e agora que a lei 14.300 já foi assimilada, com a queda nas taxas de juros e com a transição de governo, acreditamos que vários projetos que estavam represados devem ser retomados em 2024. E agora, com a questão do fluxo de potência resolvida, a segurança jurídica é ainda maior”.

Entre as principais tendências para o próximo ano, a Ecos aposta no Mercado Livre de Energia, a bola da vez, além de maior adoção de inversores híbridos e baterias de armazenamento, mobilidade elétrica e créditos de carbono, principalmente para usinas no segmento rural. “Estamos em estágio final de fechamento de uma parceria com uma grande multinacional que vai nos apoiar bastante com a disseminação de postos de recargas de veículos elétricos no país”, comenta Mouco.

“O Brasil é o protagonista na transição energética mundial e a transição energética no Brasil é solar. O cenário é muito promissor para toda a cadeia de energia solar e estamos confiantes que 2024 será um ano realmente muito bom”, finaliza o empresário.

Para ser um franqueado da Ecos Energia Solar Fotovoltaica, o investimento inicial é de R$ 22,4 mil. O prazo de retorno estimado é entre um e seis meses. Outras informações podem ser acessadas no site da companhia.

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