Brasil superou em abril a marca de 3 GW de crescimento na matriz de geração de energia elétrica em 2023, segundo dados apurados mensalmente pela fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica. Nos primeiros quatro meses do ano, a expansão na capacidade instalada foi de 3.343,1 MW, sendo 49,15% desse total referente a usinas eólicas (1.643 MW) e 37,19% a solares fotovoltaicas (1.243,4 MW).
O mês de abril contabilizou, sozinho, um crescimento de 593 MW concentrados em 27 usinas, sendo 11 eólicas (153,5 MW), oito solares fotovoltaicas (324,0 MW), cinco termelétricas (85,2 MW), uma pequena central hidrelétrica (22,3 MW) e uma central geradora hidrelétrica (8 MW).
Um total de 104 usinas iniciou a operação comercial em 2023, em 15 estados das cinco regiões brasileiras. Em ordem decrescente, apresentam maiores adições de nova capacidade até o momento os estados de Minas Gerais (1.057,8 MW), Rio Grande do Norte (687,4 MW), Bahia (567,1 MW) e Piauí (314,9 MW). No recorte apenas para o mês de abril, Minas Gerais também teve o maior crescimento, com 231 MW.
Capacidade instalada
O Brasil somou 191.702,7 MW de potência fiscalizada até 2 de maio, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 83,55% da matriz elétrica do país é considerada renovável, sendo que apenas 4,5% é da fonte solar.
Geração distribuída
Se a geração distribuída fosse incluída na análise, a fonte solar teria correspondido a mais d e50% do crescimento da capacidade de geração no país em 2023. Foram instalados 2.692 MW de geração distribuída em 2023 até o dia 30/04, dos quais 2.690 MW da fonte solar. Ou seja, incluída a geração distribuída, o país adicionou mais de 6.035 MW de capacidade nos quatro primeiros meses do ano, dos quais 65%, 3.933 MW, da fonte solar – 2.690 MW na GD e 1.243,4 MW na centralizada.
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