Entre o início de janeiro e o final de março, o Brasil adicionou 2.619 MW de 105 usinas, segundo dados da Aneel, dos quais 1.336 MW estão instalados em 36 usinas solares. Da fonte solar, entraram em operação 198 MW em janeiro, 593 MW em fevereiro e 544 MW em março. Em seguida, a fonte eólica acrescentou 1.204 MW de capacidade. As usinas térmicas, que podem ser tanto de combustíveis fósseis, como gás natural, quanto de biomassa, acrescentaram 57 MW e as pequenas centrais elétricas, 20 MW.
De acordo com o monitoramento da agência reguladora, devem ser acrescentados ao todo 9.657 MW em 2024, incluindo as usinas que já entraram em operação. Desse total, 4 GW devem vir da fonte solar, sendo a maior parte, 3.793 MW, contratados fora do mercado regulado.
Em 2023, as grandes usinas solares, que vendem energia no mercado livre ou para as concessionárias de distribuição, também acrescentaram 4 GW. Atualmente, a geração solar centralizada soma 13,1 GW, dos quais 5,6 GW foram contratados em leilões regulados do governo federal.
Mercado livre
Mas a maior parte da oferta de expansão da geração solar está focado no mercado livre de energia. Até o final de 2023, esse segmento era limitado para grandes indústrias e grandes consumidores, com demanda acima de 500 kW. Desde janeiro de 2024, qualquer consumidor conectado na rede de alta tensão (acima de 2,3 kV), independentemente do seu consumo, poderá participar do mercado livre. Estima-se que esses consumidores liberados para migrar representem aproximadamente 8.653 MW médios de consumo.
Para atender esse mercado, a geração solar entrou na era dos grandes complexos solares, com clusters de produção com mais de 1 GW de capacidade em operação. Além do mercado livre, os grandes projetos de geração solar poderão abastecer também a produção de hidrogênio verde que está sendo desenvolvida no país.
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