Dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apontam aumento de 7,1% na geração de usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em fevereiro, para 77.307 MW médios, ante 72.184 MW médios em igual mês de 2023.
Apenas a fonte eólica apresentou queda na geração, na comparação anual. As demais apresentaram aumento em comparação com o ano de 2022. Em uma escala percentual decrescente, as fotovoltaicas apresentaram um crescimento de 41%, com 2.946 MW médios, seguido das térmicas 30,3% (6.467 MW médios) e das hidráulicas 6% (58.805 MW médios), enquanto as eólicas registraram queda de 5,7% (9.089 MW médios).
Em janeiro, de acordo com dados já consolidados, a geração no SIN aumentou 3,8%, para 72.405 MW médios no total. A geração fotovoltaica aumentou 53,7%, na comparação com igual mês de 2023, para 2.908 MW médios (4% do total).
De acordo com as informações preliminares de março, a geração solar já aumentou 60,4% nos primeiros 15 dias do mês, também na comparação anual, com 3.181 MW médios gerados no período, de um total de 77.120 MW médios gerados no SIN.
Os dados não incluem a geração distribuída e não consideram perdas da rede básica, considerando a entrega da geração no ponto de conexão.
Consumo
No mês de fevereiro de 2024, o consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional SIN contabilizado pela CCEE, aumentou 5,7%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Ao realizar as análises por ambientes de contratação de energia, enquanto o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) apresentou aumento de 6,9%, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) cresceu 3,6%.
Na análise regional, com influência de temperaturas maiores em relação ao mesmo período do ano anterior, as maiores altas ficaram com Amazonas (28,4%), Acre (16,9%), Mato Grosso do Sul (14,4%) e Maranhão (13,2%), enquanto apenas a Bahia e o Distrito Federal tiveram quedas, de 1% e 2,8%, respectivamente, ambos influenciados por um volume maior de chuva e temperaturas mais amenas em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já entre os ramos de atividades dos consumidores, houve quedas no setor de telecomunicações, de 2,7%, e nos de minerais não-metálicos (0,3%) e veículos (0,1%). Na outra ponta, o ramo de bebidas apresentou o maior crescimento percentual entre os analisados pela CCEE, atingindo 8,6%, seguido pelo ramo de comércio (7,8%) e madeira, papel e celulose (6,9%).
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