Engie conclui aquisição de usinas fotovoltaicas da Atlas por R$ 3,24 bilhões

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A Engie Brasil Energia concluiu na quarta-feira (06/03) a aquisição de cinco conjuntos fotovoltaicos da Atlas no Brasil, que totalizam 545 MWac de capacidade instalada, pelo valor de R$ 3,24 bilhões. Os ativos, localizados na Bahia, no Ceará e em Minas Gerais, estão altamente contratados no longo prazo, com 66% da capacidade comercial alocada no mercado regulado e 34% no mercado livre.

Com a aquisição dos conjuntos Juazeiro, São Pedro, Sol do Futuro, Sertão Solar e Lar do Sol, a Engie Brasil Energia chega a 9 GW de capacidade instalada 100% renovável e, no país, o Grupo Engie alcança 10,5 GW, somando 1,5 GW relativos à sua participação na Usina Hidrelétrica de Jirau.

Atualmente, a companhia está expandindo seu parque gerador em mais 1,7 GW considerando a conclusão do Conjunto Eólico Santo Agostinho em 2024, além do Conjunto Eólico Serra do Assuruá e do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol em 2025. Outros investimentos em curso são dedicados à implantação de mais de 1.000 km de linhas de transmissão de energia elétrica que irão se somar aos 2.700 km já operados pela Engie no país.

Parque Solar Sol do Futuro.

Imagem: Engie

A transação reforça um movimento iniciado em 2015, quando a companhia decidiu pela saída das operações de usinas térmicas a carvão. Com uma estratégia planejada e realizada com rigor, nos últimos oito anos a companhia investiu R$ 22 bilhões na transição energética, incluindo aportes em energia renovável e implantação de linhas de transmissão no período.

“A conclusão desta aquisição demostra a capacidade e agilidade dos nossos times na execução da estratégia de crescimento e reposição de ativos alienados durante a fase de descarbonização do nosso portfólio. Os cinco ativos ora incorporados à Engie Brasil Energia se encontram altamente contratados, o que contribuirá para sustentabilidade dos resultados da companhia. Além disso, se beneficiarão das sinergias com as usinas que operamos nestas regiões. Agora, partimos para a integração final das plantas, tarefa que já conta com time de experts alocado e com um planejamento minuciosamente preparado”, detalha Eduardo Sattamini, diretor presidente da Engie Brasil Energia.

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