Bonö aposta em ecossistema diverso de empresas para crescer em energia solar

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Prestes a completar oito anos de atividade no próximo ano, o Grupo Bonö, formado pelas empresas Bonö Energia, Sunhub, WHS e Greenfield, busca se posicionar como um dos principais ecossistemas de soluções para o mercado de energia solar do Brasil.

“Nosso ecossistema conta com várias empresas dedicadas ao setor solar e serão muitas as novidades para 2024. Na BONÖ Energia, principal empresa do grupo e que ampliou a construção de usinas solares em 250%, com 120 MW de potência instalada, além de trabalhar o turn-key e EPC para a construção de usinas acima de 1 MW para grandes investidores, usaremos nossa engenharia e know-how para dar suporte ao mercado prestando serviços de engenharia para os integradores e grandes investidores”, conta o sócio fundador do Grupo BONÖ, Marcelo Abuhamad.

Mesmo em um ano de grandes dificuldades no segmento solar, a expansão da atividade de distribuição, o desenvolvimento da frente educacional, além da expansão significativa de usinas para investidores resultaram em um crescimento médio das empresas superior a 250% frente a 2022, segundo o executivo. O objetivo para 2024 para as empresas do grupo é de um crescimento médio de 100%.

BONÖ prevê crescimento de 100% de todas as empresas do grupo para 2024
O cofundador do Grupo BONÖ, Marcelo Abuhamad

Imagem: Reprodução LinkedIn - Marcelo Abuhamad

A abrangência do serviço de suporte ao mercado do grupo inclui projetos executivos e comissionamento para usinas acima de 300 kW, planejamento e gestão de obras – consultoria de campo para construção de usina solar -, engenharia do proprietário, além da consultoria voltadas para grandes usinas.

Abuhamad relata que os planos para a WHS, distribuidora autorizada WEG, incluem a ampliação do portfólio de soluções, com a inclusão de equipamentos de média tensão, cabos, materiais de infraestrutura e miscelâneas com foco em descomplicar as compras de todos os materiais necessários para a construção das usinas. “A WHS também aposta em um formato omnichanel (concentração de todos os canais utilizados pelo grupo) para relacionamento e engajamento comercial junto aos integradores, aumentando assim a presença da empresa – que cresceu 500% em potência instalada este ano e que distribuiu mais de 10 MW/mês em usinas de varejo”, comenta o empresário.

A SUNHUB, empresa de tecnologia e educação e que cresceu 300% em faturamento e em base de clientes referente a 2022, o objetivo é a ampliação de soluções de tecnologia com um ecossistema rico de serviços e ferramentas para apoiar o integrador a vender mais, melhorar seu posicionamento de marketing e geração de leads. “A grande aposta da SUNHUB para 2024 são os projetos educacionais, que irão contar com mais de 17 eventos e imersões exclusivos ao longo de ano e mais de 20 lançamentos de cursos e capacitações especializadas, usando da estrutura de profissionais que se dedicam ao mercado solar e com histórico de mais de 400 MW em projetos de EPC somente no Grupo BONÖ, além da construção de uma das maiores comunidades de empresários do segmento”, conta o cofundador.

Já na Greenfield, empresa focada no desenvolvimento de projetos e serviços para usinas de investimento e lançada este ano, a grande novidade são as consultorias e treinamentos voltados para o mercado solar. O objetivo é desenvolver empresas do setor solar para conduzir corretamente a construção de projetos para investidores, tratando as usinas como ativos de investimento.

Em relação às principais tendências para o mercado solar em 2024, Abuhamad vislumbra a predominância dos módulos fotovoltaicos com as células de tecnologia tipo N, que foi uma das principais apostas do grupo na distribuição de equipamentos já em 2023. “Acreditarmos que módulos com a tecnologia N-Type ganharão maior participação no de mercado graças à viabilidade de custo alcançada este ano. Já para inversores, prevemos que o mercado demandará cada vez mais tecnologias de segurança e proteção embarcada no hardware, como o AFCI (interruptor de falha de arco elétrico). Além disso, buscaremos aumentar o portfólio de produtos trazendo microinversores”, finaliza o executivo.

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