China exportou 88 GW de módulos entre janeiro e maio

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A China exportou de janeiro a maio 88 GW de módulos, um aumento de 39% em relação ao mesmo período do ano anterior, indicando um rápido crescimento nos mercados externos em 2023, de acordo comc ddos da alfândega chinesa compilados pela InfoLink. Apenas em maio, a China exportou 19 GW de módulos, um aumento de 5% em relação aos 18 GW de abril e um aumento de 32% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O Brasil importou 1,3 GW de módulos chineses em maio, uma queda de 12,5% em relação a abril (aproximadamente 1,485 GW). A queda é atribuída ao prazo final para a integração de sistemas de até 75kW sob as regras antigas de compensação de créditos de energia, mais favoráveis. Em maio, a demanda desacelerou significativamente em comparação com o início do ano, indicando que os grandes estoques devido a mudanças regulatórias diminuíram e começaram a afetar a demanda mensal. Nos primeiros três meses do ano, o país importou 5 GW, sendo 2 GW só em março. Ou seja, desde janeiro, o Brasil importou aproximadamente 7,7 GW de módulos da China.

Por outro lado, com a queda dos preços dos módulos, o mercado brasileiro de instalações em solo apresenta crescimento significativo. A expectativa é de que o país sustente a demanda até o fim do ano.

Ao todo, as Américas importaram 12,4 GW entre janeiro e maio, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Só em maio, foram cerca de 2,37 GW de módulos, praticamente repetindo o mês anterior, mas representando um aumento de 18% em relação a igual mês ano anterior.

O mercado chileno cresceu significativamente desde o início de 2023, importando 487 MW de módulos da China em maio, uma queda de 9% em relação ao mês anterior. O Chile importou 2 GW de módulos chineses até agora este ano e está crescendo rapidamente como um importante mercado fotovoltaico na América do Sul.

Outras regiões

A Europa 51,9 GW nos primeiros cinco meses do ano, um aumento de 56% em relação ao ano anterior. Em maio, a região importou 11,9 GW de módulos da China, um aumento de 12% em relação aos 10,6 GW de abril e de 34% em relação ao mesmo mês do ano passado.

A Europa ainda manteve um crescimento significativo em maio, que, no entanto, desacelerou em relação ao primeiro trimestre deste ano, indicando o impacto da grande retirada de estoques sobre a demanda no segundo trimestre. Como a Europa é o maior mercado externo, uma desaceleração em seus estoques afetará os planos de remessa dos fabricantes este ano.

Enquanto a Europa e o Brasil, que cresceram rapidamente no ano passado, perdem gradualmente o ímpeto, alguns mercados emergentes que costumavam ter uma demanda menor estão experimentando um crescimento acima do esperado graças aos altos preços da eletricidade e quedas nos preços dos módulos. O segundo e terceiro trimestres são tipicamente a alta temporada em mercados fora da China. Este ano, devido ao acúmulo de estoques no primeiro trimestre, a demanda no terceiro trimestre continuará desacelerando como no segundo, restringindo o crescimento da demanda fora da China ao longo do ano.

A demanda fotovoltaica da África do Sul aumentou este ano, com mais de 2,6 GW de módulos importados durante janeiro e maio, quase 4,5 vezes mais do que no mesmo período do ano passado. A Arábia Saudita também apresenta uma demanda notável este ano, importando 536 MW em maio e 1,8 GW até agora este ano. Esse número representa 40% da demanda anual do Oriente Médio, com participação importante também dos Emirados Árabes Unidos e Israel.

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