Brasil foi o segundo maior importador de módulos da China em março

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As Américas importaram 7,6 GW de módulos da China em 2023 até março, dos quais 5 GW para o Brasil, de acordo com novo relatório da InfoLink Consulting. Ao todo, a China enviou 50,9 GW de módulos para outros países no primeiro trimestre de 2023, dos quais 21,2 GW só em março.

Em março, o país importou 2 GW de módulos da China em março, respondendo por 64% do volume total importado da região. Foi segundo maior mercado de módulos chineses neste mês, perdendo apenas para a Holanda, o centro de entrada dos equipamentos na Europa.

O autor do relatório, Richard Chen, avalia que o novo marco regulatório, que entrou em vigor em janeiro de 2023, deve impulsionar a demanda de módulos no Brasil no curto prazo, com a corrida para pedidos de conexão realizados antes da mudança. Outros grandes mercados na região incluem Colômbia, Chile, etc. Embora sua demanda total tenha sido menor que a do Brasil, seu tamanho de mercado aumentou significativamente em comparação com o ano passado.

Em 2023, a Europa importou 29,5 GW de módulos da China, 77% a mais do que no mesmo período do ano passado. Já a região da Ásia-Pacífico importou 9,5 GW de módulos do país nesse período, uma queda de 24% em relação ao ano anterior.

No Oriente Médio, os principais países contribuintes para demanda foram a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, que importaram coletivamente 1,5 GW de módulos chineses em 2023, respondendo por 60% do volume total de importação da região.

Dominando o mercado do continente africano, a África do Sul implementou subsídios para projetos de geração distribuída para promover o desenvolvimento fotovoltaico desde o início de 2023. Como resultado, o país importou mais de 1 GW de módulos até agora este ano.

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