Sengi lança módulo bifacial TOPCon de 700 Wp no Show Rural em Cascavel (PR)

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A fabricante de módulos fotovoltaicos brasileira Sengi está lançando o novo módulo Topázio ST1B66, em cinco modelos com potências de  680 Wp a 700 Wp. O painel bifacial possui a tecnologia TOPCon, podendo ultrapassar os 690 Wp. Todos os módulos da Sengi – Amazônia, Ametista, Citrino e Topázio, foram desenvolvidos totalmente pela engenharia nacional da fábrica. “Parte da equipe foi mobilizada para ir em busca das tecnologias mais avançadas, dos melhores fornecedores de matéria-prima do mundo, para empregar na estrutura dos módulos,” a Sengi disse em comunicado.

O módulo Topázio ST1B66 680Wp-700Wp tem uma eficiência de 21,9% a 22,5%, com garantia de produtos de 12 anos e 25 anos de garantia de desempenho. A taxa de degradação dos módulos bifaciais  no primeiro ano é supostamente de 2,5%, com 25 anos de potência final garantida de não menos que 83,1% da potência nominal total.

Cada módulos tem 132 células monocristalinas tipo-n TOPCon, medindo 2.384 mm de comprimento e 1.303 mm de largura, com 38 kg.

A voltagem de circuito aberto está entre os 46,4 V e os 47,1 V e a corrente de curto-circuito está entre 18,62 A e 18,82 A. Os novos painéis têm uma tensão máxima de sistema de 1.500 V e operam em temperaturas entre os -40 °C e 85 ºC. Tem um coeficiente de temperatura de -0,32% por °C.

Esse novo modelo é a principal novidade da companhia no Show Rural, feira de agronegócio que acontece nesta semana em Cascavel (PR), onde a fábrica da Sengi está localizada.

O objetivo de posicionar a Sengi Solar no mesmo patamar que as maiores fabricantes globais, levou a companhia a selecionar insumos como o vidro anti-reflexo de alta transparência, EVA Branco para aumentar a refletividade interna do painel e, também, o uso das células bifaciais, mesmo em módulos monofaciais, para extrair um pouco do ganho da parte traseira, entregando assim um módulo com mais rendimento de geração.

Sengi no Finame

O módulo Amazônia da Sengi Solar está cadastrado no código do Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais (Finame), do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), um programa de financiamento para compra de máquinas e equipamentos com os maiores índices de eficiência energética ou que contribuam para a redução da emissão de gases do efeito estufa. Vale ressaltar que todos os produtos devem ser novos, de fabricação nacional e ter o registro no Credenciamento Finame (CFI) do Sistema BNDES.

No caso da energia solar fotovoltaica, os módulos se enquadram no Finame Baixo Carbono, onde apenas painéis solares entre outros itens que compõem os sistemas geradores fotovoltaicos classificados como tipo A (geração de energia solar), podem ser financiados através do Finame.

Em entrevista, o diretor de Operações da Sengi Solar, Everton Fardin, destacou a importância de a fabricante fazer parte desse programa. “O nosso código Finame torna nosso produto ainda mais viável para investimentos em geração de energia limpa. Hoje, estamos preparados para atender todo o mercado Finame com os melhores prazos e condições. Para nós, isso chega até a ser motivo de orgulho, ser uma empresa 100% formada de capital e tecnologia nacional. Uma empresa feita por brasileiros”, diz.

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