Geração centralizada

Se a geração distribuída fosse considerada na análise da expansão, a fonte fotovoltaica teria uma participação de 65% nas novas instalações de geração no país.

Na geração centralizada, há mais de 104,4 GW de projetos outorgados ainda em construção ou em desenvolvimento, na GD, só de projetos com pedidos de conexão realizados até o dia 07/01, eram mais de 30 GW até fevereiro. Nos dois segmentos, a disponibilidade de conexão com a rede é uma das barreirar para a realização dos projetos.

Novo relatório da Irena estimou o indicador para projetos fotovoltaicos centralizados, eólicas onshore e offshore em 100 países. O custo de capital para projetos solares variou consideravelmente, de 1,3% na Alemanha a 21% no Líbano.

Pesquisadores chineses descobriram que as usinas solares podem reduzir a evaporação e a velocidade do vento no deserto de Gobi, além de aumentar a umidade relativa do solo, de acordo com uma série de simulações com diferentes cenários de emissão.

As usinas estão localizadas no Ceará, Minas Gerais e Piauí. Atualmente, de acordo com a Aneel, já foram outorgados 110 GW de projetos solares centralizados, sendo que 8,5 GW estão em operação e 5,95 GW já iniciaram a construção. 

Atlas renova parceria com a Albras, maior produtora de alumínio do Brasil, com contrato inédito de compra de energia em dólares por 21 anos. Projeto Fotovoltaico Vista Alegre, com início de operação previsto para 2025, fica localizado no estado de Minas Gerais.

De acordo com novo estudo estratégico da Greener, foram outorgados 42,4 GW de novos projetos entre março de 2022 e fevereiro de 2023. Corrida por descontos foi um dos principais motivadores do aumento, mas projetos ainda precisarão lidar com desafios de conexão e encontrar modelos adequados para disputar novos contratos no mercado livre.

A China atingiu 327,4 GW de capacidade fotovoltaica instalada cumulativa no final de março, de acordo com novos números da Administração Nacional de Energia (NEA). A expectativa é que o país instale entre 95 GW e 120 GW neste ano.

Execução dos projetos ainda dependerá de disponibilidade de conexão. Entre os complexos autorizados, há dois com mais de 1 GW cada: Apia 1 a 18, na Bahia, com 1.701 MW, da Apia Energia; e Santa Rita 1 a 25, da Atlas Renewable Energy, em Minas Gerais, com 1.031 MW.

O Complexo Fotovoltaico Arapuá usará tecnologia bifacial com uso de seguidores solares montados no solo, em uma área de aproximadamente de 877 hectares. O empreendimento será constituído de 8 usinas fotovoltaicas, Arapuá 1 a 8.