A forte busca pela descarbonização posicionou a energia fotovoltaica na liderança da transição das matrizes elétricas para a maioria dos países. E junto com esse espaço de destaque dentre as energias renováveis, a fotovoltaica enfrenta seus desafios, como o aumento da demanda por produtos com maior potência, maior eficiência, maior geração de energia, maior confiabilidade, menor custo de balanço do sistema (BOS), menor custo nivelado de energia (LCOE) e menor emissão de carbono.
A tecnologia de heterojunção (HJT), dentre as células com uma única junção, é capaz de prover as maiores eficiências e maior geração de energia e, é também, uma base favorável para células tandem quando combinada com a tecnologia perovskita. A tecnologia HJT é uma das tecnologias mais pesquisadas na indústria, há 40 anos. No entanto, em termos de industrialização, foi limitada por muito tempo devido aos custos elevados para sua produção em larga escala que limitava sua competitividade e atratividade ao mercado.
A Risen busca reduzir o custo de células e módulos HJT por meio da aplicação de pastas de metalização com baixo teor de prata, da fabricação de equipamentos no mercado interno e da aplicação de wafers de silício ultrafinos, melhorando ainda mais a eficiência das células e a confiabilidade dos módulos e acelerando a industrialização da tecnologia HJT.
Para promover a industrialização da tecnologia HJT e fornecer produtos que resultem em LCOE mais baixo para as usinas FV, a Risen Energy atualizou seus produtos HJT com base na plataforma de tecnologia de 210 mm em 2022.
Através de contínuo P&D, aprofundado em materiais, processos e equipamentos, a Risen dominou tecnologias-chave como wafers de silício ultrafinos, pasta de metalização com baixo teor de prata, células 0BB e interconexão de células de baixa temperatura e sem estresse, aplicáveis aos produtos HJT. Além disso, desenvolveu um produto HJT com maior potência, maior eficiência e maior competitividade, conhecido como “Hyper-ion”.
Em um novo relatório técnico, a pesquisa da Risen Energy sobre o “desenvolvimento e aplicação de pasta de metalização com baixo teor de prata” foi tomada como ponto de partida para explicar o trabalho e as reflexões sobre como aumentar a eficiência e reduzir o custo na pasta de metalização ao longo do desenvolvimento dos produtos HJT da série Hyper-ion, de forma a torná-lo competitivo, sobretudo, de forma a manter a alta confiabilidade do produto.
Através da seleção do material da pasta com baixo teor de prata, a otimização do processo de revestimento da pasta, a influência da exposição a luz, calor e eletricidade no desempenho da pasta com baixo teor de prata, os testes de confiabilidade e a comparação da geração de energia, está completamente provado que a pasta de metalização com baixo teor de prata da Risen tem alta confiabilidade e a capacidade de produção em massa. Atualmente, com a aplicação industrial da tecnologia HJT Hyper-ion, o consumo de prata pura das células HJT da Risen foi reduzido para 10 mg/W, líder na indústria. A empresa estima que continuará reduzindo o consumo de prata em 1 mg/W por trimestre no futuro, para conseguir a aplicação de pastas de metalização com teor de prata ainda mais baixo.
Os resultados dos testes de resistência às intempéries e envelhecimento demonstraram a confiabilidade dos módulos HJT com a pasta com baixo teor de prata.
Para testar se o uso da pasta com baixo teor de prata pode afetar a geração de energia dos módulos, as gerações reais de energia dos módulos que utilizam a pasta de prata pura e dos módulos que utilizam a pasta com baixo teor de prata são monitoradas e comparadas pela usina FV da Risen Energy na base de Changzhou Jintan.
O teste de demonstração foi iniciado em 08/02/2023. Com base nos dados coletados durante vários meses, a empresa observou que os tempos de geração de energia equivalentes dos dois são quase exatamente sobrepostos, “o que prova que os módulos que usam células com pasta com baixo teor de prata têm a mesma capacidade de geração de energia que os módulos que usam células com pasta de prata pura”.
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