Gastos com importação de módulos para o Brasil em 2022 soma US$ 4,7 bilhões

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Os gatos brasileiros com importação  módulos e painéis mais que dobraram em 2022, saindo de US$ 2,3 bilhões FOB em 2021 para de US$ 4,7 bilhões neste ano, um crescimento de 104% de acordo com dados da Secretaria de Comercio Exterior do Ministério da Economia consultados em 14/12. Também aumentaram (74%) as despesas com células para montagem nacional de painéis, de US$ 23,3 milhões para US$ 40,6 milhões no mesmo período.

Do total de R$ 4,795 bilhões destinados às importações de células montadas e não montadas em 2022, R$ 4,740 bilhões foram para a China. Desde 2018 o país é o destino de não menos que 97% dos gastos brasileiros com a importação desses produtos – em 2017 foi 92%.

De acordo com a consultoria internacional InfoLink, de janeiro a outubro o país importou 15,7 GW de módulos, respondendo por 73% do total da América Latina. O ritmo mensal de importação do país diminuiu ligeiramente após um pico em agosto, mas ainda ficou em torno de 1,5 GW em setembro e outubro. Globalmente, o Brasil é o segundo maior importador de módulos chineses neste ano – a China exportou o equivalente a 133 GW entre janeiro e outubro, dos quais 74 GW para países na Europa.

Fonte: Comexstat

As importações de módulos refletem otimismo com a expansão futura das instalações e indicam a composição de estoques no país para distribuição dos equipamentos nos próximos meses e ano. O país adicionou quase 9 GW de capacidade fotovoltaica em 2022, sendo 2,4 GW de geração centralizada e 6,2 GW em geração distribuída, de acordo com dados da Aneel. Em 2021, foram adicionados 1,3 GW na geração centralizada e 4,6 GW de geração distribuída.

A fonte solar acumula 22 GW de capacidade, sendo pouco mais de 7 GW na geração centralizada e 15,8 GW na geração distribuída.

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