Mundo

Estimativas preliminares da Agência Internacional de Energia indicam que os incentivos governamentais aos combustíveis fósseis dobraram em relação a 2021, enquanto governos tentavam atenuar os efeitos dos altos preços. Os recursos empregados para atenuar os efeitos de uma situação emergencial seriam mais bem usados para soluções estruturais de transição energética, avalia IEA.

Diminuição de custos dos componentes, fabricação local e a energia distribuída são as três grandes tendências para o setor de energia renovável este ano, de acordo com a S&P Global.

Esse volume representa um crescimento de 26,2% em relação às novas instalações realizadas em 2022 no país e é explicado pelo crescimento das usinas centralizadas. Globalmente, devem ser adicionados 350 GW. A China será o maior mercado este ano com 148,9 GW de demanda esperada, seguida pelos Estados Unidos com 40,5 GW, Índia com 17,2 GW e Brasil.

A demanda elétrica aumentará, mas as emissões relacionadas à geração elétrica se estabilizarão até 2025 e a intensidade de CO2 seguirá diminuindo nos próximos anos, de acordo com as previsões da AIE. Com maior participação de fontes intermitentes, será crucial aumentar a flexibilidade dos sistemas de energia, garantindo a segurança do abastecimento.

Pesquisadores na Alemanha avaliaram o acoplamento direto e a integração entre fotovoltaica e baterias, na escala de um módulo solar. A equipe diz que a solução poderia ser mais barata e fornecer um desempenho superior ao do MPPT na otimização do desempenho do sistema fotovoltaico.

Radovan Kopecek, especialista em tecnologia de contato reverso interdigitado (IBC), diz que os painéis solares IBC podem capturar mais de 50% do mercado global até 2030, potencialmente empurrando os produtos TOPCon para fora da concorrência. Ele disse à pv magazine como essa transição pode se materializar e discutiu os avanços tecnológicos que poderiam torná-la possível.

Pesquisadores da UFRJ e do CEPEL compararam o impacto ambiental de duas usinas fotovoltaicas de módulos policristalinos no Nordeste, uma usando seguidores fixos e a outra, seguidores de eixo único. A avaliação do ciclo de vida revelou que o sistema solar com seguidores de eixo único reduz a emissão de gases de carbono em 24%, o uso de espaço em 20% e o uso de água em 7%.

A empresa alemã Solmax desenvolveu uma membrana refletiva feita de resinas de polietileno e revestida com uma fina camada branca de polietileno que reflete os raios ultravioleta (UV). A empresa afirma que a membrana pode aumentar o rendimento energético de um projeto fotovoltaico bifacial entre 5% e 20%, dependendo da configuração da planta.

Pesquisadores australianos e seus parceiros internacionais têm utilizado com sucesso a água do mar sem pré-tratamento para produzir hidrogênio verde. A equipe alcançou esse resultado introduzindo uma camada ácida sobre os catalisadores.

Um grupo de pesquisa internacional afirma que as matérias-primas e a disponibilidade de terras não representam uma barreira real para um sistema de energia global com energia solar em seu centro. Eles disseram que as previsões para o crescimento da energia fotovoltaica não devem ter seu eixo em usinas de energia centralizada e, em vez disso, considerar fotovoltaica vertical, flutuante e agrovoltaico como fonte de grandes volumes no futuro.