Itália

Na carta apostólica “Irmão Sol”, o pontífice anunciou o sistema agrovoltaico para o “sustento energético completo” do país. O menor país do mundo já instalou mais de 2.000 painéis fotovoltaicos na cobertura de um dos seus principais edifícios. A nova planta será construída na zona rural do 49º distrito de Roma.

Pesquisadores na Itália investigaram o potencial da implantação de comunidades de energia baseadas em sistemas fotovoltaicos leste-oeste e concluíram que esses projetos, apesar de gerar menos energia em comparação com instalações orientadas para o sul, no hemisfério norte, apresentam valores de energia compartilhados mais altos. No entanto, eles alertaram que a presença de um esquema de net metering é crucial para tornar o layout leste-oeste a opção preferida.

O governo italiano emitiu um novo decreto para banir completamente a energia solar de terras agrícolas. As novas disposições não se aplicarão aos projetos em processo de aprovação.

A Itália instalou 5,23 GW de nova energia solar em 2023, elevando a sua capacidade fotovoltaica instalada acumulada para 30,28 GW em dezembro, de acordo com a entidade comercial Italia Solare.

A Enel obteve € 560 milhões (US$ 610,2 milhões) para uma fábrica de módulos solares que está construindo em Catânia, na Sicília.

Pesquisadores na Itália propuseram o uso de resfriadores radiativos feitos de materiais cimentícios para reduzir a temperatura de operação de painéis solares. Eles incorporaram a recombinação não radiativa Auger (AUG) e Shockley-Read-Hall (SRH) em sua modelagem e descreveram a realização prática dos coolers como “atrativa”.

A ENEA e a Enel desenvolveram um sistema “algovoltaico” para cultivar microalgas de alto valor, variando de € 100/kg a € 600/kg para usos farmacêuticos ou fins cosméticos. Isto é possível devido à integração de um sistema de cultivo totalmente automatizado com um painel solar de 7 kW.

Pesquisadores investigaram a competitividade econômica de vários sistemas fotovoltaicos montados no solo e flutuantes em relação ao custo e ao desempenho, considerando as receitas decorrentes da redução da evaporação da água. Eles descobriram que o uso de água não evaporada em locais com solar flutuante pode gerar receitas superiores a US$ 3/kW se usada para irrigação e superiores a US$ 4/kW se vendida para gerar energia hidrelétrica.

Um grupo de pesquisadores italianos avaliou as vantagens de combinar a geração de energia solar em estufas com a agricultura vertical. Os cientistas afirmam que essa nova abordagem oferece melhor uso do solo e, ao mesmo tempo, aumenta o rendimento agrícola.

Cientistas italianos usaram uma esponja de óxido de titânio para evitar vazamentos de chumbo em uma célula solar semitransparente. O dispositivo tem uma transmitância visível média de 31,4%.