Diretoria sinalizou, durante reunião nesta terça-feira (12/08) convergência pela aprovação do limite de 30% de descontratação do montante de uso de transmissão (MUST) para geradores interessados em hibridizar seus ativos com sistemas de armazenamento. Após o pedido de vista do diretor Fernando Mosna, discussão ainda não tem nova data para ser retomada.
De acordo com levantamento, novas instalações fotovoltaicas para companhias de comércio, serviços e indústrias somam 1,5 gigawatts entre janeiro e junho de 2025, com mais de 42 mil novos sistemas instalados em telhados e solo
Os contratos incluem quatro projetos solares em larga escala: Babilônia Sul (117 MW), Babilônia Centro (226 MW), Seriemas (540 MW) e Rio Brilhante (680 MW), localizados na Bahia e no Mato Grosso do Sul.
Companhia já instalou mais de 61 MWh em sistemas integrados de geração fotovoltaica com BESS.
O Ministério de Minas e Energia anunciou R$ 250 milhões em investimentos no Acre e R$ 173,9 milhões em Rondônia, pelo programa Luz Para Todos, que envolvem a instalação de painéis fotovoltaicos e baterias.
Segundo a UCB Power, trata-se do primeiro projeto do tipo no Brasil, instalado na comunidade amazônica de Tumbira. A iniciativa é fruto de uma parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS). A usina tem potência total instalada de 7,50 kWp de geração solar e o sistema de armazenamento com baterias de sódio soma uma capacidade total de armazenamento de 38,40 kWh.
Nota técnica publicada pela agência na terça-feira sugere mudanças em relação as propostas iniciais, como a necessidade de contratação de uso do sistema de transmissão e distribuição enquadrada tanto como consumidor quanto como gerador. Além disso, sinaliza a possibilidade de redução do montante de uso do sistema em até 20% por parte de geradores que decidirem associar BESS aos seus ativos de geração.
Aplicações reais mostram que o armazenamento de energia já é realidade no Brasil. Com potencial de atrair até R$ 44 bilhões em investimentos até 2030, o setor ainda enfrenta entraves para sua expansão em larga escala.
Renovação das concessões de distribuição, de um lado, e necessidade de mais flexibilidade na operação do sistema pressionam pela digitalização da rede e criação de novos agentes como agregadores de cargas e DSOs. A participação crescente de recursos energéticos distribuídos no sistema elétrico também demanda uma nova abordagem da operação, mais centrada no consumidor. Esses temas foram debatidos na abertura do Fórum Smart Grid 2025, em São Paulo,
Segundo estudo da EPE, se todos os consumidores residenciais com geração distribuída investissem em um sistema de armazenamento, o investimento acumulado em baterias até 2035 poderia ser de aproximadamente R$ 200 bilhões. As projeções também simularam a competitividade da substituição de geradores a diesel para consumidores com tarifa horo-sazonal.
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