A Astronergy participa da The Smarter E South America 2025, em São Paulo, entre os dias 26 e 28 de agosto, reforçando sua estratégia de consolidar presença no mercado latino-americano e ampliar parcerias no setor fotovoltaico. A empresa, parte do grupo chinês Chint, apresentará no evento seus lançamentos em módulos solares com tecnologias voltadas a diferentes segmentos, do residencial a grandes usinas de geração centralizada.
“Chegamos à feira para reafirmar nosso papel como marca líder global em inovação fotovoltaica, estreitar laços com clientes e distribuidores e debater os rumos da transição energética em um ano desafiador, mas cheio de oportunidades”, afirmou o Head of Sales LATAM da Astronergy, Eduardo Gama. A empresa estará presente no pavilhão verde do Expo Center Norte, estande G3.15.
Entre os principais lançamentos está a tecnologia TOPCon 5.0, que combina alta eficiência de conversão com baixa degradação e design otimizado. O ASTRO N7, de 650 Wp, alcança 24,1% de eficiência, com menos de 0,4% de perda de desempenho a partir do segundo ano. Já para o segmento residencial, a marca traz o ASTRO N7s, de 470 W e eficiência de 23,5%, desenvolvido em estrutura mais leve, ideal para telhados e projetos com apelo estético.
Imagem: Astronergy
No segmento de grandes projetos, o destaque é o ASTRO N8, de 725 W e 23,3% de eficiência, voltado a usinas solares em toda a América Latina. Outro lançamento é o ASTRO N5 Anti-dust, com design exclusivo de borda que reduz acúmulo de poeira e facilita a manutenção, além de oferecer 650 W de potência, 15 anos de garantia de produto e 30 anos de garantia linear.
A companhia também aposta na tecnologia Zero Busbar (ZBB), presente em diversos modelos, incluindo o N5 Anti-dust, o N7 e o N7s. A ZBB elimina as linhas de solda tradicionais na frente da célula, aumentando a captação de luz, reduzindo sombreamento e proporcionando acabamento mais limpo — recurso valorizado em projetos residenciais e arquitetônicos.
Mercado solarmais seletivo em 2025
O balanço da Astronergy sobre o mercado brasileiro em 2025 aponta continuidade da relevância, mas com um perfil mais seletivo em relação a 2024. A geração distribuída (GD), especialmente nos segmentos comercial e industrial, segue em expansão moderada, enquanto a geração centralizada enfrenta maior dificuldade em novos projetos e margens comprimidas.
A empresa projeta encerrar 2025 com manutenção do volume de vendas em relação a 2024, apesar da estimativa de queda de cerca de 40% na demanda do mercado. No Brasil, 70% das vendas da Astronergy estão concentradas na GD e 30% em projetos de utility scale.
Impacto da tarifa e cadeia de fornecimento
A tarifa de importação de 25% sobre módulos fotovoltaicos afetou a competitividade, sobretudo em projetos com margens mais estreitas. Para mitigar o impacto, a Astronergy intensificou negociações de fretes e contratos de longo prazo.
Segundo a companhia, o mercado brasileiro apresenta estoques mais ajustados após o excesso de 2024, o que trouxe previsibilidade e equilíbrio à cadeia. A Astronergy mantém parcerias estratégicas com empresas como BelEnergy, WEG, Renovigi e AVT, além de distribuidores regionais, e descarta atuar diretamente com integradores.
Perspectiva de preços e armazenamento
Com os preços internacionais de módulos atingindo um piso após anos de queda, a expectativa da Astronergy é de estabilidade até o fim de 2025 e leve recuperação em 2026, impulsionada pelo ajuste de sobrecapacidade na indústria chinesa.
Além dos módulos, o grupo Chint já oferece soluções de armazenamento de energia (ESS) por meio da Chint Power Systems. No Brasil, esses sistemas estão disponíveis para projetos tanto de geração distribuída quanto de utility scale. O objetivo, segundo a empresa, é atender à crescente demanda por flexibilidade energética e estabilidade da rede.
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