Fundo de Expansão do Agronegócio de São Paulo oferece financiamento para instalação de energia solar

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A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo apoiada com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), informa que o agronegócio paulista ultrapassou 500 MW de energia solar distribuída, com aproximadamente de 24 mil usinas instaladas que abastecem cerca de 32 mil propriedades rurais em 607 municípios do estado. Para continuar com a expansão energética e na sustentabilidade, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, disponibiliza por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), a linha de Desenvolvimento Rural Sustentável Paulista na atividade de Energia Renovável.

Em plena expansão, os sistemas fotovoltaicos podem suprir demandas elétricas de propriedades rurais, como no bombeamento de água para abastecimento doméstico, irrigação, eletrificação de cercas, iluminação, entre outras atividades essenciais na produção.

“A facilitação de acesso às energias renováveis é uma política de transição energética que irá marcar esta gestão paulista. Há benefícios para toda a cadeia produtiva, beneficiando o meio ambiente. O produtor rural tem meios para manter as atividades agrícolas com práticas sustentáveis”, complementou o secretário de Agricultura e Abastecimento de SP, Guilherme Piai.

O teto de financiamento da linha do FEAP é de até R$ 250 mil para pessoa física e até R$ 500 mil para pessoa jurídica. O prazo de pagamento é de até 84 meses, com carência de até 12 meses.

“O FEAP tem sido um grande aliado do produtor rural paulista, promovendo uma agricultura mais limpa, eficiente e com menor custo de produção. E esse apoio vai além do financiamento: conta com o trabalho fundamental dos técnicos da CATI e do ITESP, que acompanham cada etapa dos projetos, garantindo segurança, qualidade e efetividade na aplicação dos recursos no campo”, ressaltou o secretário executivo do FEAP, Felipe Alves.

“A linha de financiamento se configura como ferramenta poderosíssima no desenvolvimento da pequena propriedade. O fotovoltaico, com a taxa de juros acessível e carência, frente ao alto custo da energia e perdas dos subsídios para o rural foi um presente que o Estado nos ofereceu”, destacou o presidente do sindicato rural de Caconde, Ademar Pereira, que implantou o sistema em todo o processo de colheita da Cooperativa Agropecuária de Caconde. Segundo Pereira, além da questão da sustentabilidade, hoje, o alto valor da energia elétrica impacta diretamente nos custos de produção.

“Além de todo esse investimento do FEAP para a implantação da energia fotovoltaica no Agro, a SAA, por meio de seus Institutos de Pesquisa e universidades parceiras também inova com novas metodologias e arranjos de energia solar que irão beneficiar a cultura da uva, a integração da lavoura e pecuária com a geração de energia, no que o Secretário Piai tem chamado de ILPE (Integração Lavoura, Pecuária e Energia), entre outros formatos para a ampliação do uso dessa tecnologia e suprimento do setor”, frisou o assessor especial da SAA, Ricardo Rosario.

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