De janeiro a maio deste ano, a fonte solar adicionou 6 GW na matriz elétrica nacional, somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e solo.
Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18,2% da capacidade instalada na matriz elétrica brasileira. Adicionalmente, pelos cálculos da Absolar, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 52 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 62 bilhões em arrecadação aos cofres públicos
Na geração distribuída, são 29,2 GW de potência instalada da fonte solar – sendo que 24 GW estão instalados em sistemas de microgeração, aqueles com até 75 kW de capacidade. Isso equivale a cerca de R$ 143,4 bilhões em investimentos, R$ 43 bilhões em arrecadação e mais de 876 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga o segmento.
Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 13,8 GW de potência no país, com cerca de R$ 58,9 bilhões em investimentos acumulados e mais de 414 mil empregos verdes gerados desde 2012.
“O crescimento exponencial da energia solar reflete a popularização e a grande atratividade da tecnologia fotovoltaica no Brasil, tanto para os consumidores em suas residências, empresas e propriedades rurais quanto para a expansão do Sistema Interligado Nacional com as usinas de maior porte”, comenta o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.
Já o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, diz.
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