A décima edição da Intersolar South America iniciou nesta terça-feira (29/08) como a maior já realizada, com mais de 500 expositores e expectativa de superar os 50 mil visitantes nos três dias de evento. Na abertura do Congresso, o presidente do Conselho da Absolar, Ronaldo Koloszuk, disse que o setor fotovoltaico atravessa um momento desafiador tanto na geração centralizada quanto na geração distribuída, mas que no longo prazo as perspectivas são positivas, com a projeção de que a solar se torne a principal fonte de geração de energia na matriz elétrica brasileira até 2040 – atualmente, corresponde a 15% da capacidade instalada no país, contando com os sistemas de pequeno porte. “São 91 milhões de unidades consumidoras e apenas 3 milhões de unidades beneficiadas com GD”, disse Koloszuk, ressaltando o espaço para o crescimento da modalidade.
A vice-presidente de hidrogênio verde da associação Camila Ramos, destacou o avanço da fonte nos últimos dez anos, que acumula agora 33 GW de capacidade instalada, com R$ 159 bilhões em investimentos e um milhão de empregos acumulados.
“Há 10 anos, solar não tinha participação em leilões e tinha apenas 8 MW de capacidade instalada no país. Hoje instalamos 8 MW a cada seis horas”, compara.
O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressaltou a diferença entre os estados com mais capacidade instalada de geração distribuída, Minas Gerais e São Paulo, que têm mais de 3 GW cada, e o estado com menos capacidade, o Amapá, com apenas 38 MW. Para ele, há uma oportunidade de democratizar ainda mais o acesso da geração distribuída no país.
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