Substituição de combustíveis fósseis por renováveis em sistemas isolados demandará R$ 5 bilhões

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O governo prevê cerca de R$ 5 bilhões em investimentos para fazer a transição energética dos 180 sistemas isolados da Amazônia. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o programa de descarbonização da Amazônia deverá ser lançado no próximo mês com objetivo de reduzir o uso de óleo diesel na produção de energia na região, substituindo o combustível por fontes renováveis.

“Nós lançaremos o maior plano de descarbonização do planeta, fazendo uma transição da geração de energia exclusivamente a óleo diesel nos sistemas isolados da Amazônia para o sistema solar, garantindo a segurança energética”, explicou. O ministro participou do painel Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal, na última segunda-feira (26/06).

No ano passado, a Conta de Consumo de Combustíveis, que é paga por todos os consumidores brasileiros e paga pela geração nos sistemas isolados, foi o principal custo dos subsídios no setor de energia elétrica, custando R$ 12,3 bilhões, do total de R$ 33 bilhões pagos. Em 2023, a conta já acumula custos de R$ 3,7 bilhões, estando abaixo dos subsídios para fonte incentivada, que em 2023 acumulam R$ 4,2 bilhões.

Outra importante ação, segundo o ministro, será o início das obras para interligar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) – também previstos para o mês de julho. No próximo mês ainda será inaugurada a interligação de Parintins (AM) ao SIN.

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