A venda de carros híbridos e elétricos de janeiro a março alcançou um crescimento de 50% na comparação com o primeiro trimestre de 2022. E o espaço para o crescimento ainda é enorme, já que os eletrificados representaram apenas 3,37% de participação de mercado no primeiro trimestre deste ano. De acordo com o sócio fundador e diretor comercial da Solarvolt, Gabriel Guimarães, apesar ainda existirem dúvidas sobre os veículos eletrificados, há também uma popularização desse mercado e uma mudança – mesmo de forma gradual – de perfil do consumidor.
De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), já rodam 141,2 mil veículos eletrificados no Brasil, sendo que, no mês passado, foram vendidos cerca de 5,9 mil veículos. Esse número corresponde ao segundo melhor mês de toda a série histórica do setor, que se iniciou em 2012, ficando atrás apenas de setembro de 2022 quando foram vendidos cerca de 6,4 mil.
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Esse cenário levou a Solarvolt, uma das pioneiras no mercado de geração distribuída, a criar uma empresa especializada no segmento automotivo, a Voolta. “Notamos uma demanda de alguns clientes em relação à infraestrutura de carregadores de veículos elétricos. Nesse sentido, nos esforçamos para proporcionar e garantir uma vida útil longa do equipamento, com boa disponibilidade e segurança. É oferecer as melhores soluções de infraestrutura para um segmento de carros que pode melhorar a nossa realidade. Estamos otimistas nessa missão”, diz Gabriel Guimarães.
O otimismo é justificado pela tendência de mercado. Segundo pesquisa encomendada pelo Google à Offerwise, divulgada no Think Mobility em maio, foi observado que mais da metade (52%) dos brasileiros que pretendem trocar de veículo nos próximos meses considera adquirir um híbrido ou elétrico. Segundo Gabriel Guimarães, o mercado brasileiro para esse segmento vem evoluindo e mostrando seus impactos positivos ao consumidor. “Estamos falando de alternativas mais ecológicas, experiências melhores de condução, reduções nas emissões e um melhor aproveitamento do combustível. Impactos positivos e responsabilidade. O consumidor está se atentando a isso”, pontua o diretor comercial.
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