Fundação municipal de Campinas atende 70% de seu consumo com GD remota

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A Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec) de Campinas, São Paulo, supre, desde 2019, cerca de 70% da energia que consome em suas unidades com a geração de painéis solares fotovoltaicos nas regionais Leste, Sudoeste, Sul, almoxarifado e Centro de Educação Profissional de Campinas (CEPROCAMP) Unidade José Alves. Com as instalações, as usinas geram economia mesmo nas unidades em que não foi possível instalar o equipamento.

O economista Lucas Gimenez Pavanello, gerente Administrativo e Financeiro da Fumec, explica que há locais em que não foi possível a colocação dos painéis, como a Fumec Sede e o Ceprocamp-Centro, por motivos técnicos, arquitetônicos ou de patrimônio histórico.  “Entretanto, utilizamos o excedente de energia de unidades que possuem o sistema fotovoltaico para obter desconto nos valores das nossas contas de energia elétrica”, acrescenta.

Pavanello ressalta que, nos estudos realizados para a compra dos painéis, o retorno do investimento consegue ser recuperado a partir de sete anos. “Tempo excelente, considerada a vida útil do equipamento, que é de 25 anos”, completa. Segundo ele, os investimentos feitos desde 2019 totalizam pouco mais de R$ 729 mil e devem estar 100% recuperados ao longo dos próximos cinco anos.

Atualmente, o Brasil possui mais de 144 mil geradores de energia fotovoltaica. O país ultrapassou a marca de 25 GW de potência de energia solar em fevereiro, conforme divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O levantamento considera tanto as usinas solares de grande porte, como os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. De acordo com Absolar, a energia solar já equivale a 11,6% da matriz elétrica do país.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o setor gerou mais de 868,8 mil novos empregos no Brasil entre 2012 e 2023.

Atualmente, São Paulo é o Estado com maior capacidade de Geração Distribuída fotovoltaica instalada, com 2.800,3 MW; seguido por Minas Gerais, com 2.684,3 MW; e Rio Grande do Sul, com 2.145,4 MW. Atualmente, são 1.890.095 sistemas fotovoltaicos ligados à rede, o que contribuiu para que a produção de energia elétrica fotovoltaica batesse recordes, com uma potência instalada de 20.417,0 MW. Em 2022, o Brasil alcançou a 8ª posição no ranking mundial.

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