O Brasil, que figura entre os 10 maiores produtores de energia solar do mundo, deverá investir R$ 38 bilhões ao longo do ano no setor, que alcançará 26 GW até o final do ano. ABGD projeta que a modalidade deve encerrar o ano com pelo menos 26 GW instalados, com adição de 3 GW no segundo semestre.
O projeto foi licitado recentemente pela mesma CelgPar e a empresa ganhadora foi Lotus Ict Empreendimentos S.A., que terá agora 30 dias para instalar o canteiro de obras.
O valor representa uma queda de 18% em comparação com os US$ 2,509 bilhões (FOB) em igual período de 2022. Já os gastos com importação de células solares não montadas em módulos ou painéis, consideradas insumos para a montagem local, que já tem uma representação ínfima no valor total, caíram mais acentuadamente.
Projeto de lei também obriga a aquisição dos créditos de energia de microempreendedor individual que tiverem financiamento através do BNDES.
De acordo com levantamento da Absolar, de janeiro a julho de 2023, setor fotovoltaico criou 240 mil novos empregos e garantiu R$ 6,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
A capacidade instalada em telhados e pequenos terrenos no Brasil é maior do que a potência da hidrelétrica de Três Gargantas, na China. Segundo a Absolar, o segmento trouxe ao Brasil mais de R$ 113,8 bilhões em investimentos privados e atende atualmente cerca de 2,9 milhão de unidades consumidoras, espalhadas por mais de 5,5 mil municípios.
A Absolar divulgou recentemente as estimativas do impacto da tecnologia fotovoltaica no potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas por estados. São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, atraíram cada um mais de R$ 15 bilhões em investimentos no segmento de geração distribuída.
As usinas fotovoltaicas, instaladas nos municípios de Paraopeba e Pompéu, serão custeadas com recursos do acordo, que busca reparar os danos causados pelo rompimento das barragens da Vale em 2019, e também estão sendo instaladas em outros 11 municípios da região atingida.
Duas escolas da rede pública estadual de ensino do município de São Francisco do Guaporé (RO) já utilizam o sistema que gera economia de até 70% no valor das faturas de energia além de produzir excedente para a rede pública.
Segundo análise da fintech Meu Financiamento Solar, novas soluções de banda larga, inteligência artificial e mobilidade vão demandar maior oferta de energia limpa e barata, como a fotovoltaica nos telhados das edificações.
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