As tecnologias de armazenamento são vistas como essenciais para ampliar a participação das renováveis e garantir flexibilidade à rede, aponta estudo da PSR.. O relatório destaca, porém, que barreiras regulatórias e tributárias ainda limitam os investimentos no setor, enquanto novas fontes de receitas são necessárias para viabilizar os projetos.
Estudo da consultoria estima que mesmo após alta de 11%, o custo nivelado de produção do hidrogênio verde no Brasil segue como um dos mais competitivos no mundo, ficando entre US$ 2,94/kg e US$ 7,38/kg, dependendo da localidade e das condições energéticas. A CELA mapeou 113 projetos de hidrogênio verde no país, que somam R$ 469,2 bilhões em investimentos e exigirão 90 GW de nova capacidade renovável.
O centro nasce com dois projetos de desenvolvimento já contratados por mais de dez empresas, que somam R$ 100 milhões, um para testar a produção de hidrogênio verde e o outro para produção de baterias de lítio.
Fundo de investimento com capital alvo de R$ 500 milhões deve apoiar cerca de 15 micro, pequenas e médias empresas desenvolvedoras de tecnologias voltadas para transição energética e descarbonização. A gestora Valetec foi selecionada em primeiro lugar na chamada pública realizada em conjunto pelo BNDES, Petrobras e Finep, cotistas-âncora do fundo.
No último debate da comissão mista que analisa a MP 1.30 antes da apresentação do relatório final, participantes defendem a criação de um marco legal para o armazenamento como parte da solução para o crescente desperdício de energia renovável no sistema elétrico.
Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde defendeu a manutenção do modelo atual de autoprodução e do cronograma vigente para o fim dos descontos nas tarifas de uso da rede. A presidente da associação, Fernanda Delgado, alertou que mudanças nas regras, incluídas no debate da MP 1.304, podem comprometer investimentos de R$ 188 bilhões previstos para o setor, cuja produção tem na eletricidade 60% do custo total.
Enquanto a Apine defendeu que a GD participe proporcionalmente dos cortes, a Absolar argumentou que a medida penalizaria pequenos consumidores e ameaçaria milhares de empregos do setor solar. O embate expôs a disputa entre grandes geradores e produtores de menor porte em torno de como lidar com o crescente problema do curtailment no Brasil. A criação de um marco para o armazenamento também entrou no debate.
Em comissão na Câmara dos Deputados, ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, citou a contratação de baterias como solução para instabilidade no sistema causada pelo aumento da participação de fontes renováveis na matriz elétrica.
Para atender a crescente demanda por estratégias de O&M para usinas solares no Brasil, a Zeitview aposta em inspeções aéreas com inteligência artificial, que agilizam a coleta e análise de dados, aumentando a precisão e reduzindo custos. No país desde 2025, a companhia já inspecionou 230 MWp, identificando entre os problemas mais comuns strings em falha, módulos com diodo de bypass ativo e pontos quentes próximo a fixação do painel.
Novo relatório de progresso global aponta gargalos em investimentos, redes e cadeias de suprimentos, pedindo aos governos que estabeleçam metas mais ousadas para as energias renováveis antes da COP30. Apesar dos 582 GW adicionados em 2024, o mundo ainda não está ampliando sua capacidade de geração renovável rápido o suficiente, alerta a Agência Internacional de Energia Renovável.
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