Paraná construirá oito usinas fotovoltaicas em GD para compensar consumo de prédios públicos

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A Secretaria do Planejamento do Paraná (SEPL), por meio do Paraná Projetos, viabilizará a implantação  de oito usinas de geração solar fotovoltaica em Geração Distribuída, cada uma com potência instalada de 2,5 MW, totalizando 20 MW de capacidade. As usinas serão instaladas em terrenos do Estado, nos municípios de Ibiporã, Castro, Palmeira, Arapoti, Joaquim Távora, Apucarana, Toledo e Foz do Iguaçu. Cada planta ocupará uma área aproximada de 35.000 m² e econtará com infraestrutura moderna, sistemas de monitoramento remoto e dispositivos de eficiência energética, como inversores de alta performance e painéis de última geração

Juntas, essas unidades serão capazes de gerar aproximadamente 32 GWh por ano, energia suficiente para abastecer mais de 15 mil residências de médio porte, contribuindo de forma significativa para a redução da demanda por energia proveniente de fontes fósseis.

A produção limpa representará uma redução estimada de cerca de 10 mil toneladas de CO₂ por ano, o equivalente ao plantio de mais de 70 mil árvores ou à retirada de 2.500 veículos das ruas, considerando emissões médias do transporte urbano. Ao longo da vida útil das usinas — estimada em 25 anos —, o Estado evitará a emissão de mais de 250 mil toneladas de dióxido de carbono, um impacto expressivo no combate às mudanças climáticas.

Uma das usinas será destinada exclusivamente à compensação do consumo energético do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), enquanto as outras sete irão compensar cerca de 34% da energia consumida pelas unidades administrativas e educacionais vinculadas à Secretaria da Educação.

“A instalação das usinas fotovoltaicas vai servir tanto para economizar energia, mas também para o ensino técnico, com cursos técnicos para os estudantes da rede estadual do Paraná, como, por exemplo, manutenção de placas fotovoltaicas e instalação”, afirmou o secretário da Educação, Roni Miranda”.

Essa compensação trará uma redução significativa nos gastos públicos com energia elétrica, permitindo que os recursos economizados sejam redirecionados para áreas essenciais como educação e inovação.

O modelo de geração adotado é o de Geração Distribuída com Compensação Remota de Créditos de Energia Elétrica, conforme as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que assegura autonomia energética e previsibilidade de custos para o Estado. O investimento total é da ordem de R$ 100 milhões, provenientes do Plano de Ações da Copel, reforçando a parceria público-empresa em prol do desenvolvimento sustentável.

O prazo de implantação das usinas é de 12 meses, e todas estarão plenamente operacionais e gerando créditos ao final desse período. O contrato também prevê a operação e manutenção por 4 anos subsequentes, além da contratação de serviços de fiscalização e gestão da energia gerada, garantindo confiabilidade, segurança operacional e maximização do desempenho dos sistemas.

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