Solfácil capta R$ 450 milhões em CRI verde para financiar energia solar no Brasil

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A Solfácil, empresa especializada em soluções solares, anunciou a obtenção de R$ 450 milhões por meio de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para financiar aproximadamente 25 mil projetos de geração distribuída em diversas regiões do Brasil. A operação contou com a coordenação de Itaú, XP e Bradesco.

O processo de captação foi dividido em duas etapas: a primeira ocorreu em 30 de setembro e a segunda está prevista para 15 de novembro. Esta é a quarta vez que a companhia realiza uma captação no mercado de CRI. Em julho, a Solfácil já havia divulgado a captação de R$ 750 milhões em CRI para apoiar projetos de geração distribuída. Desde 2020, quando passou a acessar o mercado de dívida, a empresa já levantou mais de R$ 7 bilhões em 13 operações, incluindo três emissões de debêntures, seis de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e quatro CRIs.

Com essa nova emissão, a empresa consolida sua liderança como maior emissora de títulos verdes no Brasil, de acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo o CFO e cofundador da Solfácil, Guillaume Tiret, “captação sinaliza a confiança do mercado no nosso modelo de negócios e nos permite ampliar ainda mais o acesso à energia solar no Brasil, promovendo uma transição energética limpa, inclusiva e sustentável”.

A empresa já financiou mais de 150 mil clientes em projetos solares, totalizando cerca de 1,5 GW de potência instalada, e vem ampliando sua atuação. Além do financiamento, a Solfácil investe na distribuição e comercialização de equipamentos, segmento que já representa parte significativa da receita, e neste ano também está apostando na venda de sistemas de armazenamento de energia.

Recentemente, a Solfácil recebeu autorização do Banco Central para atuar como Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI). Com essa licença, a empresa passa a ter mais autonomia para captar recursos diretamente com investidores, podendo emitir títulos como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), inclusive CDBs verdes, Letras Financeiras (LFs) e outros produtos autorizados pelo Banco Central.

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