O preço dos sistemas fotovoltaicos para o mercado de geração distribuída no Brasil — que inclui todos os equipamentos e o serviço de instalação — apresentou diferentes comportamentos para diferentes portes de projetos ao longo do primeiro semestre de 2025, de acordo com o novo Estudo Estratégico GD da Greener.
Por um lado, os preços de sistemas de até 150 kWp instalados em telhados apresentaram uma redução média de 7,5% em relação a junho de 2024, e de 4,4% em relação a janeiro de 2025. Por outro, sistemas com mais de 150 kWp tiveram um aumento médio de 10,9% nos preços em relação a junho de 2024 e de 12% em relação a janeiro de 2025.
Sistemas tipicamente residenciais tiveram preços entre R$ 3,62/Wp, para porte de 2 kW de capacidade, e R$ 2,31/W, para portes de 8 kW. O sistema residencial típico de 4 kWp, tinha custo médio de R$ 11.360 (R$ 2,84/Wp) em junho de 2025, 3% menor que os R$ 11.720 (R$ 2,93/Wp) registrados em junho de 2024.
Já sistemas tipicamente comercias, tiveram preços de R$ 2,02/Wp (30 kWp) a R$ 2,28/Wp (75 kW). O maior preço médio foi o de usinas de 300 kWp instalados em solo, a R$ 3,35/Wp.
O payback médio para sistemas de geração distribuída que pagam pelo uso da rede (GD II) era de 3,2 anos em média em junho de 2025, para sistemas residenciais típicos (4 kWp). Para sistemas comerciais de 50 kWp, o tempo médio de retorno era de 1,8 anos. Já para sistemas industriais de 300 kWp, o payback médio era de 3,5 anos – chegando a 4,5 anos no máximo.
Sistemas residenciais ampliam sua participação em novas conexões
Durante o primeiro semestre de 2025, a participação dos sistemas residenciais nos novos sistemas conectados à rede aumentou para 57%, de 46% em 2023.
Na análise da Greener, a classe comercial segue perdendo participação, que saiu de 29% em 2023 para 24% no primeiro semestre, atraída por soluções como energia por assinatura e mercado livre, que oferecem economia sem exigir um grande investimento inicial.
Já o segmento rural saiu de 16% em 2023 para 11% no primeiro semestre e pode estar sendo impactado pela alta dos juros e pela dificuldade de acesso a linhas de crédito, como o Pronaf e o Pronamp. Em anos de incerteza climática, produtores têm priorizado investimentos em infraestrutura, como irrigação, e na recuperação de safra.
A pesquisa de mercado com empresas integradoras de diferentes portes e níveis de maturidade de todo o Brasil, reuniu 1.188 respostas, das quais 1.003 foram validadas em processo interno de validação, para garantir consistência aos resultados.
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