A 2C Energia, uma joint venture entre as empresas de açúcar, etanol e energia CZ (Czarnikow) e a CMAA, anuncia a inauguração de sua primeira usina solar, em Brazlândia (DF). O complexo, com capacidade instalada de 2,7 MW, será capaz de atender cerca de 4 mil pessoas na região do Distrito Federal. A empresa tem mais oito usinas em construção e duas em desenvolvimento greenfield, somando 400 MW de capacidade, dos quais 40 MW serão direcionados à geração distribuída.
Outros dois complexos, além da unidade de Brazlândia, devem entrar em operação no mês de junho, em São Paulo e no Mato Grosso. O complexo de Tupi Paulista (SP) terá capacidade instalada de 6,8 MW. No Mato Grosso, será inaugurada a usina de Araputanga, com capacidade de 3,4 MW.
No Maranhão, a 2C Energia está à frente da construção de um complexo solar de 350 MW. A planta irá fornecer energia para a produção de hidrogênio verde, que será utilizado na fabricação de biofertilizantes no Matopiba — região formada pelo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, considerada a nova fronteira agrícola brasileira.
A empresa também está implementando usinas solares no Pará, Piauí, Goiás e Minas Gerais.
“Na 2C Energia, investimos em tecnologias — como sensores inteligentes, algoritmos de IA e IoT —que posicionam nossas usinas entre as mais modernas do país. Além disso, buscamos parcerias com terceiros que buscam cada vez mais a modernização, automatização e digitalização dos processos. Essas soluções ampliam a eficiência, reduzem custos e riscos operacionais, garantindo maior previsibilidade e segurança na geração de energia limpa”, diz a gerente de Energia da CZ, Clarissa Petrachini Gonçalves.
Em alguns projetos, há ainda a previsão de integração com uso de gêmeos digitais (digital twins), o que permite simular cenários operacionais e aprimorar decisões estratégicas em tempo real. Além disso, são utilizados sistemas de monitoramento avançados que possibilitam a identificação precoce de falhas e a otimização contínua da produção energética.
O pilar da sustentabilidade também é refletido diretamente em ações e decisões corporativas, com especial atenção à preservação do meio ambiente. Um exemplo é o canteiro de obras da usina de Sete Lagoas (MG), onde a preservação do faveiro‑de‑Wilson — árvore nativa de Minas Gerais atualmente em situação de risco — foi prioridade, com iniciativas que envolvem mapeamento do habitat e monitoramento ambiental constante.
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