Vale do Rio Doce receberá usina fotovoltaica de 3.725 kW com investimento de R$ 17 milhões

Share

Com capacidade instalada de 3.725 kW, a Usina Fotovoltaica Vale do Aço I, em Engenheiro Caldas, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, vai operar com foco em em geração compartilhada e será a maior da região. Incluindo as fases de construção e de instalação do projeto, a usina gerou 50 empregos diretos e indiretos. As obras estão concluídas, com previsão para início de operações no dia 5/7. A geração anual da usina deve ser de 5.000 MWh, ou 415 mil kWh por mês.

O investimento total foi de R$ 17 milhões, sendo R$ 12 milhões financiados pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e os outros R$ 5 milhões advém de empresas sócias da operação: Multiluz Solar, Quare Organizações e Solar Vale.

“O projeto em Engenheiro Caldas mostra que estamos no caminho certo. Neste ano, alcançamos o marco de 12 GW de potência fe o estado cresce cada vez mais na geração de energia limpa”, enfatiza o governador Romeu Zema.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa, ressaltou o papel das iniciativas na economia verde. “A instalação desta nova usina no Vale do Rio Doce, destaca que, após os incentivos do Governo de Minas, Minas Gerais se tornou mais atrativa para novos empreendimentos no setor, que geram investimentos, empregos verdes, além de fortalecer o protagonismo do estado no segmento de energia solar”, afirma.

“Tive a oportunidade de estar na nova usina de Engenheiro Caldas e perceber como empreendimentos deste porte e segmento geram impactos positivos para a comunidade do entorno. Assim como no Vale do Aço, financiamos projetos em todo o estado”, ressalta o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto.

A Multiluz é responsável por toda a operação da usina, manutenção, gestão técnica do consórcio e pela interlocução com a distribuidora, garantindo a eficiência do processo e o cumprimento das normas regulatórias”, afirma o CEO da Multiluz Solar, Fábio Araújo Soares Ferreira.

O volume de energia produzido pela usina, resultará na redução de 12,9 milhões de toneladas de CO2 ao longo de 20 anos. A vantagem, está no fato de que a implantação de painéis solares não exige desmatamentos extensivos e a operação do projeto não usará os recursos hídricos do estado.

Em maio, Minas atingiu a marca de 12 GW de potência fiscalizada, liderando a produção de energia solar no Brasil, por meio de ações de fomento ao setor, promovidas pelo Governo de Minas, como o Sol de Minas.

Atualmente, o Vale do Rio Doce possui mais de 41 mil unidades geradoras de energia solar fotovoltaica distribuída, além de três usinas centralizadas, localizadas nos municípios de Caratinga e Ipatinga.

Em maio, o BDMG anunciou nova parceria com o Banco Europeu de Investimentos (BEI). Serão cerca de R$ 170 milhões em créditos para iniciativas em energia solar no estado. Com os recursos serão financiados 22 projetos nos municípios de Guaxupé, Carandaí, Matosinhos, Ponte Nova, Carmópolis de Minas, Nova Lima, Caeté, Caxambu, Sete Lagoas, São Francisco, Araxá, Monte Sião, Minduri e Ibiá.

Este conteúdo é protegido por direitos autorais e não pode ser reutilizado. Se você deseja cooperar conosco e gostaria de reutilizar parte de nosso conteúdo, por favor entre em contato com: editors@pv-magazine.com.

Conteúdo popular

Especial Armazenamento: Huawei defende Grid Forming como peça-chave para a estabilidade do sistema
20 junho 2025 Empresa quer levar ao Brasil a experiência internacional em serviços ancilares e tecnologias avançadas de armazenamento. "Acreditamos que o Brasil se...