O consumo de energia elétrica no Brasil aumentou 1,3% no primeiro quadrimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo os dados coletados, o país consumiu, em média, 73.567 megawatts médios (MWm) nos primeiros quatro meses de 2025. As temperaturas mais amenas e o clima mais chuvoso impactaram especialmente o mercado regulado, que atende residências e pequenos comércios. Esse segmento registrou consumo médio de 43.981 MWm, uma queda de 4,1% na comparação anual, reflexo também da migração de consumidores para o mercado livre.
O restante, 29.586 MWm, foi direcionado para o ambiente livre, que permite aos consumidores escolherem o seu fornecedor, segmento que vem ganhando cada vez mais representatividade no país. No comparativo com o ano anterior, a carga cresceu 10,7%, influenciada pelo bom desempenho econômico dentro dos 15 ramos de atividade analisados pela Câmara.
Entre os 15 segmentos acompanhados pera entidade, o maior crescimento na demanda por energia elétrica foi registrado no setor de Saneamento, com alta de 44,7%. Na sequência, destacam-se os ramos de Serviços, com expansão de 23,8%, e Comércio, com 19,1%. Já a área de Químicos manteve seu nível de consumo, e nenhum dos setores analisados apresentou redução no período.
Os dados da CCEE também revelam o desempenho do consumo elétrico nos estados brasileiros. Acre e Maranhão lideraram os avanços no primeiro quadrimestre, com crescimento de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na sequência, o Pará, com alta de 6,2%, estado que sediará a COP30, prevista para acontecer entre 10 e 21 de novembro. Esse aumento está associado, em parte, às temperaturas elevadas na região. Em contrapartida, o Amapá registrou queda de 9,7%.
No comparativo do primeiro quadrimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, as hidrelétricas entregaram quase 60 mil MWm para o Sistema Interligado Nacional (SIN), um leve recuo de 1,8%, as térmicas também tiveram uma pequena queda, de 0,3%. Entretanto, vale destacar o complemento de outras fontes renováveis, que têm garantido a segurança no fornecimento de eletricidade para o país. A produção nos parques eólicos e fazendas solares saltou 25,7% e 31,9%, respectivamente.
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