Ministro Alexandre Silveira assina acordo com a China para impulsionar energias renováveis e tecnologias de baixo carbono

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Durante missão oficial à China ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou da assinatura de um memorando de entendimento entre o Ministério de Minas e Energia (MME), a estatal chinesa Windey Energy Technology Group e o SENAI CIMATEC. O documento foi assinado no último domingo (11/05), marca um novo passo na cooperação bilateral em energias renováveis e tecnologias de baixo carbono entre os países.

Um dos termos do memorando é o desenvolvimento em armazenamento de energia. Na avaliação do ministro Alexandre Silveira, uma parceria tecnológica importante e estratégica que chega num momento em que o Brasil avança com o primeiro leilão de baterias. “Vamos publicar, em breve, uma portaria estabelecendo as normas para o primeiro leilão de bateria do Brasil. Então, toda solução para estabilização do sistema é muito bem-vinda. Nós temos um vasto mercado para isso e precisamos preparar tanto a nossa mão-de-obra quanto buscar tecnologias, então essa parceria com o SENAI CIMATEC vem de encontro com este grande anseio do setor elétrico brasileiro”, destacou.

A parceria também prevê a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil voltado ao avanço de soluções em energia eólica e hidrogênio verde. Também inclui iniciativas conjuntas para levar energia limpa a áreas agrícolas remotas, incentivando a instalação de fábricas de equipamentos no território nacional e mitigando cortes na geração renovável conectada à rede elétrica.

O projeto terá atuação em diversas regiões do país e buscará desenvolver soluções energéticas integradas à agricultura, promovendo irrigação sustentável e desenvolvimento regional. A cooperação também prevê estudos para participação conjunta na COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), com o objetivo de compartilhar os avanços da iniciativa com a comunidade internacional.

Para garantir o alinhamento das ações com as políticas públicas brasileiras, será criado um Comitê de Estratégia. O grupo terá o papel de coordenar os esforços e ampliar o impacto das iniciativas de forma articulada com os programas do governo federal. O memorando tem vigência inicial de 24 meses, com possibilidade de prorrogação.

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