Brasil perde atratividade para investimentos em renováveis, segundo E&Y

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O Brasil caiu de 14º para 18º colocado no ranking de atratividade para investimentos em energias renováveis da Ernst & Young. Lançada em junho de 2023, a nova edição do Renewable Energy Country Attractiveness Index (Recai) publicada pela consultoria classifica 40 mercados de energia renovável, posicionando no topo Estados Unidos, Alemanha, China, França, India, Austrália, Espanha, Holanda e Japão. Na edição anterior, de dezembro de 2022, o Brasil já havia perdido uma posição no índice de atratividade.

Especificamente para energia solar, o Brasil é 10º país mais atrativo para investimentos, liderando entre o países da América Latina para essa tecnologia. Mas no Recai anterior, o Brasil ocupava a 9º colocação. No caso da atratividade para investimentos em projetos fotovoltaicos, lideram Índia, China, Estados Unidos, Alemanha, Australia, Israel, França, Egito e Espanha.

Com a nova avaliação, o Brasil perdeu para o Chile (14º) a liderança entre os mercados latino americanos na atratividade para energias renováveis em geral. O relatório destaca a forte compra governamental no país vizinho, bem como a aposta em parcerias globais, o que tem tornado o Chile um destino atrativo para investimentos estrangeiros. O país tem metas de atingir 80% de energia renovável até 2030 e neutralidade de carbono até 2050.

No índice específico sobre atratividade para contratos corporativos de compra e venda de energia, o Brasil também perdeu uma posição, saindo de 13º para 14º país mais atrativo.

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