Geração distribuida

Pesquisadores nos Estados Unidos criaram uma estratégia de controle de queda para inversores formadores de rede que supostamente melhora a estabilidade da frequência do sistema de energia. Ao usar uma relação exponencial de potência-frequência ativa, a nova técnica otimiza o uso do headroom disponível, reduz os desvios de frequência e aumenta a resiliência geral da rede.

Projeção apresentada pelo Instituto Acende Brasil durante audiência pública no Senado considera apenas os prejuízos de geradores por cortes relacionados à confiabilidade elétrica e falta de capacidade do sistema de transmissão, desde 2021. Incluindo os cortes por falta de demanda, prejuízos chegam a R$ 3,8 bilhões. Nos últimos 12 meses, os cortes representaram 15% do potencial de geração solar e eólica e apresentam uma tendência ascendente.

A Califórnia introduziu uma opção de interconexão flexível que permite que projetos de energia solar distribuída e armazenamento se conectem sem esperar por atualizações da rede, embora o hardware de controle necessário ainda não esteja amplamente disponível.

Preços de sistemas de até 150 kWp instalados em telhados caíram em média 7,5% em relação a junho de 2024, enquanto sistemas com mais de 150 kWp tiveram um aumento médio de 10,9% na mesma comparação. Participação dos residenciais em novas conexões vêm aumentando, enquanto as de comerciais e rurais diminuiu.

Com corrida para usar a última cota de importação com redução da alíquota de imposto de importação, o primeiro trimestre concentrou a maior parte das importações brasileiras de painéis solares no período, segundo novo estudo estratégico GD da Greener. No segundo semestre, o ritmo de importações ficou abaixo de 1 GWp por mês. Enquanto volume no primeiro semestre praticamente repetiu o ano passado, importações para o segmento de GD aumentaram.

Foram licitados dois lotes para atendimento a áreas isoladas no Amazonas e Pará, com previsão de investimentos de R$ 312 milhões. No Amazonas, serão instalados 20,165 MW por meio de cinco usinas híbridas integrando geração solar e térmica a diesel. No Pará, serão 30,1 MW também por meio de uma usina híbrida integrando geração solar, térmica a diesel e baterias.

Em entrevista à pv magazine Brasil , o diretor de Trading da Armor Energia, detalhou o desenvolvimento de uma plataforma própria de gestão da companhia para lidar com o maior número de consumidores de menor porte que devem migrar nos próximos anos. O executivo também disse que a empresa busca parceiros comerciais para representá-la em regiões estratégicas.

Neste ano, o comportamento da irradiância solar apresenta um grau maior de incerteza, devido à indefinição sobre a duração e intensidade do resfriamento das águas do oceano Pacífico, com potencial para intensificar as chuvas já no início do período úmido. Apesar do cenário ainda indefinido, os principais modelos climáticos mantêm uma perspectiva positiva para a geração fotovoltaica, especialmente nas regiões Sul, Nordeste e em amplas áreas do Centro-Oeste e Sudeste.

A pv magazine Brasil publica uma série de aulas para instaladores fotovoltaicos criada pela Solarize, empresa brasileira especializada em treinamento em energia solar. As 12 aulas são publicadas semanalmente e oferecem uma base para quem deseja seguir carreira profissional no setor de energias renováveis e geração distribuída.

Levantamento da 77 Sol revela que o ticket médio dos kits fotovoltaicos no país gira em torno de R$ 12 mil para sistemas de 8 kWp, incluindo módulos solares, inversores e estruturas de fixação e que maior número de projetos concluídos foi o Mato Grosso do Sul, impulsionado pelo agronegócio e setor industrial.