Após faturar R$ 1 bilhão em 2024, a empresa busca ampliar a presença das baterias na vida dos brasileiros, desde sistemas off-grid para áreas rurais até modelos de armazenamento como serviço para o setor de telecomunicações e prevê novo salto com foco em BESS.
Localizada no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe, em uma área de 304 hectares, a planta é capaz de gerar energia elétrica para abastecer aproximadamente 200 mil residências e é o primeiro projeto solar greenfield da chinesa CGN.
O excesso de oferta de precursores de baterias de íons de lítio e materiais ativos – e de baterias de fosfato de ferro e lítio (LFP), especialmente na China – reduziu os custos do sistema de armazenamento de energia, alimentando um recorde de 330 GWh de remessas de sistemas de armazenamento de energia de bateria (BESS) em 2024. Edward Rackley, chefe da equipe de armazenamento de energia da especialista em inteligência de negócios CRU, compartilha sua análise.
Relatório revela que as reduções de energia renovável no sistema interconectado nacional terão uma média de 8% na próxima década, com a região Nordeste enfrentando impactos severos em 11%, em comparação com apenas 2% no Sudeste e Centro-Oeste. O armazenamento de bateria surge como solução crítica, mas requer incentivos regulatórios.
Com um portifólio local que atende projetos de C&I a utility-scale, a fabricante chinesa vê o país como mercado estratégico e defende três pilares para destravar o setor: políticas públicas, remuneração adequada e marcos regulatórios definidos.
Enquanto o Brasil desperdiça bilhões com curtailment, setor cobra urgência em leilão de reserva de capacidade, que deve ocorrer apenas em 2026, uma espera que pode custar caro ao país. “O problema já está posto. A solução, as baterias, já existem. O que falta é coragem para destravar o mercado”, afirmou o CEO da Greener, Marcio Takata.
A fabricante chinesa aposta na expansão das soluções de armazenamento com lítio e defende a importância do retorno do regime de ex-tarifário para baterias e componentes, reduzindo o custo de importação, e da criação de incentivos fiscais e ambientais, especialmente voltados à substituição de geradores a diesel.
Expansão da solar e eólica pressiona operação do sistema, acentua cortes por curtailment e leva entidades a defenderem planejamento dinâmico, novos modelos de contratação, evolução regulatória e investimentos em tecnologias como armazenamento e medidores inteligentes.
A Comissão de Energia da Califórnia (CEC) aprovou o Projeto de Energia Limpa Darden, o primeiro empreendimento a receber aprovação rápida em seu programa de Certificação Opt-In. O projeto inclui 1,1 GW de capacidade solar e um sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS), projetado para abastecer 850.000 residências por quatro horas.
A geração solar no inverno brasileiro continua sendo estratégica, mesmo com os desafios climáticos típicos da estação. Para 2025, o setor deve ficar atento às mudanças atmosféricas e ao impacto das queimadas, escreve o meteorologista da Tempo OK, Paulo Lombardi.
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