De acordo com o estudo “How can soaring energy demand drive lasting prosperity?”, produzido pela EY, soluções limpas e sustentáveis, fornecimento consistente e custo acessível são as três prioridades das empresas em energia. Mais de seis em cada dez (63%) entrevistados consideram o fornecimento consistente ou confiável como o principal tópico na lista de necessidades e valores ligados ao suprimento energético.
Outros 56% dos respondentes apontaram o custo acessível como driver, já que o preço pago pela energia pode onerar bastante a atividade produtiva, com setores econômicos mais sensíveis do que outros. Em terceiro lugar, o destaque é a preocupação com a sustentabilidade, por meio do desejo por soluções de energia limpas e sustentáveis que possam contribuir para o atingimento das metas de sustentabilidade das organizações.
No total, foram entrevistados quase 2.500 líderes de energia de empresas médias e grandes provenientes de oito países (Austrália, Alemanha, Malásia, Canadá, Irlanda, Suécia, Reino Unido e EUA) dos seguintes setores: construção civil, governo, educação e saúde, TI, manufatura, recursos naturais e mineração, varejo e transporte, além de serviços diversos, como financeiros, imobiliários e voltados para entretenimento.
“Esse mesmo movimento de busca por soluções sustentáveis de energia tem sido observado no Brasil, com a principal diferença de que o país já conta com uma matriz baseada em fontes limpas ou renováveis, o que facilita a adequação das empresas a essa realidade”, destaca Ricardo Assumpção, líder de Sustentabilidade e CSO (Chief Sustainability Officer) da EY para América Latina. “O Brasil poderá compartilhar diversos exemplos de sucesso na COP deste ano, cujo desafio será criar o caminho para que os compromissos globais assumidos pelos países sejam de fato concretizados nos próximos anos”, completa.
Produção própria de energia
Ainda segundo o estudo consultoria, as empresas estão interessadas em investir no próprio suprimento de energia, incluindo baterias para armazenamento do excedente. Duas em cada dez (20%) já estão investindo nessas soluções, e dois terços planejam fazer isso nos próximos três anos. Quatro fatores explicam isso: autossuficiência; redução das emissões de carbono; diminuição de custos; e criação de oportunidades de negócio. Em relação a esse último aspecto, 41% desejam fazer receita com a venda da energia excedente que geram.
A tecnologia será, ainda de acordo com o estudo da EY, fundamental nesse processo, com praticamente todos os líderes corporativos ouvidos (99%) dizendo que esperam que seus fornecedores de energia disponibilizem ferramentas digitais mais avançadas para controlar melhor e automatizar o uso de energia. Mais de sete em cada dez (71%) desejam que a IA entregue recomendações de energia, incluindo novas possibilidades de produção e de otimização voltadas para a sustentabilidade.
Este conteúdo é protegido por direitos autorais e não pode ser reutilizado. Se você deseja cooperar conosco e gostaria de reutilizar parte de nosso conteúdo, por favor entre em contato com: editors@pv-magazine.com.
Ao enviar este formulário, você concorda com a pv magazine usar seus dados para o propósito de publicar seu comentário.
Seus dados pessoais serão apenas exibidos ou transmitidos para terceiros com o propósito de filtrar spam, ou se for necessário para manutenção técnica do website. Qualquer outra transferência a terceiros não acontecerá, a menos que seja justificado com base em regulamentações aplicáveis de proteção de dados ou se a pv magazine for legalmente obrigada a fazê-lo.
Você pode revogar esse consentimento a qualquer momento com efeito para o futuro, em cujo caso seus dados serão apagados imediatamente. Ainda, seus dados podem ser apagados se a pv magazine processou seu pedido ou se o propósito de guardar seus dados for cumprido.
Mais informações em privacidade de dados podem ser encontradas em nossa Política de Proteção de Dados.