Baterias e solar entram no radar do setor corporativo para aumentar segurança e reduzir custos 

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Com o terceiro mês consecutivo de bandeira vermelha patamar 2 na conta de luz, a mais alta do sistema, o uso combinado de baterias de armazenamento e energia solar passa a ganhar força entre o setor corporativo, como solução para redução de custo operacional e aumento de competitividade e segurança de suprimento energético.

A TTS Energia, empresa de engenharia e construção de usinas solares no Brasil, tem observado, nos últimos meses, um aumento em torno de 20% nas cotações de projetos híbridos que combinam a instalação de painéis solares e sistemas de armazenamento energético.

Segundo a empresa, a maior procura por equipamentos de armazenamento energético associados aos sistemas fotovoltaicos relaciona-se à queda do preço das baterias no Brasil e à busca por maior segurança e confiabilidade no suprimento de energia elétrica, além do fato do país estar na maior bandeira tarifária na conta de luz, que impacta diretamente as operações no setor produtivo.

“Especialmente neste ano, economia, autonomia e segurança energética estão no centro da estratégia corporativa de muitas empresas, que buscam soluções competitivas e viáveis para manter a sustentabilidade do negócio, bem como elevar as práticas de ESG”, comenta Jacques Hulshof, CEO da TTS Energia.

Diante da tendência das novas tecnologias sustentáveis, a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (ABSAE) projeta que o segmento de baterias movimente mais de R$ 77 bilhões em investimentos até 2034 no país.

“O sistema de armazenamento funciona como um aliado fundamental da energia solar. Permite armazenar a geração fotovoltaica durante o dia e utilizar essa energia em horários de pico, quando a tarifa é mais alta. Isso potencializa a economia e dá mais previsibilidade aos custos das empresas”, explica Hulshof.

“Além do alívio direto na conta de luz, as baterias oferecem maior autonomia e estabilidade às operações, reduzindo riscos em momentos de falha ou oscilação na rede elétrica. Em setores industriais e comerciais que dependem de processos contínuos, essa segurança pode significar ganhos expressivos em produtividade e confiabilidade”, acrescenta o CEO da TTS Energia.

Segundo mapeamento recente da TTS Energia, com base nos dados oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o uso da geração própria de energia solar nas empresas e indústrias cresceu 9,7% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2024. No total, 169 mil novas companhias aderiram à tecnologia fotovoltaica para abastecimento energético entre janeiro e junho de 2025, ante as 154 mil adesões verificadas no exercício anterior.

De acordo com a apuração, as instalações fotovoltaicas para companhias de comércio, serviços e indústrias no primeiro semestre deste ano somam 1,5 GW, com mais de 42 mil novos sistemas solares instalados em telhados, coberturas e pequenos terrenos.

A TTS Energia possui um vasto portfólio de empreendimentos solares voltados para o setor corporativo, incluindo projetos combinados com baterias, e também a instalação e comissionamento da maior usina solar em telhado no Brasil para uma indústria agrícola, além de diversos outros projetos corporativos espalhados pelo Brasil.

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