Gentil Nogueira e Willamy Frota tomam posse na diretoria da Annel

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O Observatório Nacional da Transição Energética, no subsolo do edifício de Minas e Energia, em Brasília, foi o palco para a cerimônia de posse de Willamy Frota e Gentil Nogueira, os novos diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ontem, 16 de setembro.

Gentil Nogueira atuou como Secretário Nacional de Energia Elétrica no Ministério de Minas e Energia e expressou a alegria em retornar para a Aneel, seu órgão de origem. “A Aneel não é um órgão de defesa de consumidor, como também não é um tribunal. É uma agência reguladora, e assim deve atuar em busca de um constante equilíbrio. Aqui refiro-me à missão da Aneel, que mesmo de difícil operacionalização, é sucinta e direta. Proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade”, afirmou.

Gentil enfatizou a importância de atrair investimentos por meio de segurança jurídica e regulatória, defendendo os direitos dos consumidores e buscando tarifas justas. Segundo ele, a transição energética e a eficiência em todas as etapas do setor são prioridades, juntamente com o diálogo aberto.

Já Willamy Frota assinou o termo de posse e destacou que já trabalhou em diversos entes do setor elétrico e teve contato e um diálogo amistoso com a Agência.  Também ressaltou que já participou durante a sua trajetória de vários projetos estratégicos que garantiram energia elétrica segura e confiável a diversas regiões do país. Vivemos uma nova era energética marcada pela transição energética justa, sustentável e inovadora, que impõe grandes desafios que exigem de todos nós dedicação, criatividade, visão estratégica, previsibilidade, resiliência e tecnologia”, afirmou.

Frota ressaltou que assume o cargo com entusiasmo e pautado no diálogo. “Em um país de dimensões continentais como o Brasil, o setor elétrico apresenta características próprias e de elevada complexidade.  Esse cenário impõe à Aneel o papel fundamental de regular, fiscalizar e mediar para garantir que o setor elétrico seja seguro aos agentes do mercado. Ciente dos grandes desafios, é com esse espírito de responsabilidade e experiência que assumo o compromisso de atuar na agência com total isenção, pautando as decisões por critérios técnicos, transparência e sempre em favor do interesse público. Tenho plena consciência de que essa missão requer diálogo”, ponderou.

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