A Keystone Mineração, a Huawei Digital Power e a Aggreko assinaram um Memorando de Entendimento (MOU) para o desenvolvimento de um projeto pioneiro de microrrede no município de Nova Bandeirante, no Mato Grosso. Trata-se da implantação de uma usina híbrida de geração e armazenamento de energia solar e térmica, destinada a atender às demandas energéticas do Projeto Aurífero Juruena, voltado para a mineração de ouro, que adota um modelo de mineração industrial que busca aliar produtividade econômica e responsabilidade socioambiental.
Localizada em uma região rica em recursos naturais, marcada pela presença da floresta amazônica e do rio Juruena, a mina está localizada em uma área de cerca de 33 mil hectares e emprega 80 profissionais diretos e aproximadamente 300 indiretos. A expectativa é que a usina entre em operação ainda em 2025.
Além de garantir eficiência e segurança para a operação, a usina deverá gerar excedentes que beneficiarão comunidades próximas, impulsionando o desenvolvimento social e econômico local. A iniciativa reforça o compromisso das três empresas com a transição energética e a expansão da energia limpa na Amazônia, aliando inovação tecnológica e sustentabilidade.
A Huawei Digital Power fornecerá equipamentos e sistemas, incluindo inversores solares e a tecnologia BESS (sigla em inglês para Battery Energy Storage System) do portfólio Luna.
“A solução proposta é totalmente autônoma e traz benefícios significativos de eficiência e impacto ambiental. Nosso sistema de microrrede pode gerar uma economia de até 15% no custo total da usina e reduzir em mais de 23% as emissões de carbono”, explica a diretora de Negócios Off-Grid da Huawei Digital Power, Bárbara Pizzolatto.
A executiva destaca que a solução de baterias da Huawei possui tecnologia grid forming. “Esse diferencial garante segurança, confiabilidade e estabilidade na geração de energia, integrando-se perfeitamente à microrrede. Para nós, é motivo de grande orgulho contribuir com o desenvolvimento social e econômico do Juruena, oferecendo energia limpa para a região amazônica.”
Já a Aggreko desenvolverá toda a solução integrada de energia, que combina uma usina termelétrica, uma planta solar fotovoltaica e um sistema de armazenamento em baterias. A estrutura terá capacidade inicial de 6 MW, com potencial de expansão para até 20 MW.
“Estamos diante de um momento histórico para a mineração brasileira. Combinando geração térmica, solar e armazenamento em baterias, o Projeto Juruena prova que é possível trazer inovação energética para regiões com acesso desafiador, reduzindo emissões, garantindo confiabilidade e impulsionando o desenvolvimento das comunidades locais. Para a Aggreko, é motivo de orgulho contribuir para a transição energética da Amazônia, unindo nossa experiência global em energia com o compromisso de promover desenvolvimento econômico e social de forma responsável”, finaliza o diretor de Venda Utilities da Aggreko no Brasil, Cristiano Saito.
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