Espanha tem baterias em 26% dos novos sistemas fotovoltaicos de telhado instalados em 2024

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Da pv magazine Global

A implantação de baterias para sistemas fotovoltaicos de telhado sob o regime de autoconsumo da Espanha caiu 34% em relação ao ano anterior em 2024, com 327 MWh instalados, de acordo com dados da União Fotovoltaica Espanhola (UNEF), que alertou para uma “desaceleração no ritmo de instalação”.

Apesar da queda, 26% das novas instalações conectadas à rede no ano passado incluíram baterias, representando uma capacidade de 110 MWh.

O volume acumulado desde 2022 é de 2.205 MWh, com crescimento nos segmentos comercial, industrial e off-grid, onde há “crescente interesse de empresas que buscam otimizar seu consumo de energia e reduzir sua exposição aos preços de mercado”, afirmou José Donoso, diretor-geral da UNEF.

A UNEF acolheu com satisfação as mudanças regulatórias introduzidas no Real Decreto-Lei 7/2025, incluindo a criação de um gestor coletivo de autoconsumo e a extensão do raio de partilha de energia excedente para 5 km.

O Ministério da Transição Ecológica da Espanha (MITECO) está atualmente analisando mais de 650 comentários enviados durante a consulta pública para alterar o Real Decreto 244/2019 sobre autoconsumo, que teve início em outubro de 2024.

A UNEF solicitou diversas medidas adicionais. Entre elas, está a revisão do componente fixo da tarifa de eletricidade para enfatizar o termo variável, o que incentivaria a economia de energia e recompensaria a eficiência entre os autoconsumidores. Eles também buscam o reconhecimento do autoconsumo sem licença e a simplificação do licenciamento para sistemas de até 15 kW, com aprovação simplificada para projetos de até 500 kW.

Enquanto isso, os sistemas fotovoltaicos operando sob o regime de autoconsumo sem armazenamento em bateria continuaram em declínio. Segundo a UNEF, as instalações caíram 17% no primeiro trimestre de 2025, após uma queda de 31% em 2024. Em comparação com a média trimestral de 2024, as instalações residenciais caíram 14%, os sistemas comerciais, 17%, e as instalações industriais, 20% em 2025.

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