No primeiro semestre de 2025 a potência instalada de geração de energia elétrica no Brasil teve uma expansão de 4.105 megawatts (MW), com a entrada em operação de 61 usinas.
Segundo os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mais da metade desse crescimento (59,28%) coube a 11 novas usinas termelétricas, com 2.428,05 MW – entre elas a Usina Termelétrica (UTE) GNA II, no Rio de Janeiro, que começou a operar em maio com 1,7 GW de potência instalada.
Além das termelétricas, a ampliação da matriz elétrica de janeiro a junho contou com 25 usinas eólicas (838 MW), 17 solares fotovoltaicas (739 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (96 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (5 MW).
Capacidade total de usinas centralizadas é de 212,5 GW
Em 1º de julho, o Brasil somou 212.526,6 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 84,44% da potência instalada é de fonte renovável.
Expansão no segundo semestre
Para o segundo semestre, a agência reguladora espera a entrada em operação de mais 5.035 MW, dos quais 2.396 MW da fonte solar esperados de julho a dezembro.
Com isso, a expansão no ano de 2025 deverá ser de 9.140 MW, dos quais 3.197 MW de termelétricas, seguidas por 3.134 MW da solar, 2.503 MW de eólicas, 249 MW de PCHs, 50 MW de hidrelétricas e 7 MW de CGHs. Esse será o primeiro ano desde 2020 em que as usinas termelétricas representarão a maior parte da nova capacidade adicionada. Em 2021, 2022, 2023 e 2024, a expansão da capacidade de geração centralizada no Brasil foi liderada pelas fontes eólica ou solar.
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