Plantas FV sobre as águas: um olhar sobre usinas flutuantes

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As usinas solares flutuantes, também conhecidas como UFF (usinas fotovoltaicas flutuantes), são uma alternativa promissora aos tradicionais painéis solares terrestres. Essas instalações aproveitam a energia solar flutuando em superfícies d’água, como reservatórios, lagoas e lagos. Embora ofereçam desafios com um custo mais elevado frente a outros tipos de usinas, também têm se mostrado cada vez mais plausíveis em cenários como o mercado brasileiro, que tem uma matriz energética majoritariamente hídrica.

Uma das principais vantagens é o maior rendimento de energia: os corpos d’água oferecem temperaturas mais baixas que colaboram para aumentar a eficiência do painel solar. Painéis solares flutuantes também refletem a luz solar de volta para si mesmos, aumentando assim a geração de energia, principalmente em módulos bifaciais.

As usinas de energia solar tradicionais exigem grandes áreas de terra, o que pode ser um desafio em regiões densamente povoadas. As usinas fotovoltaicas flutuantes, por outro lado, podem ocupar áreas hídricas, aproveitando melhor o espaço. Essa medida também resolve um outro desafio: muitos reservatórios perdem água devido à evaporação, e os módulos FV evitam com que boa parte dela aconteça, mantendo o nível de água mais estável.

Existem inúmeros projetos de sucesso pelo mundo. Essa é a primeira fazenda solar flutuante da Polônia, e tem capacidade total de 0,5 MW e conta com painéis de 455W e 6 inversores Growatt MAX 80KTL3-X LV, que vão possibilitar ao investidor um melhor aproveitamento de sua propriedade na geração de energia.

Além de produzir energia solar, os inversores MAX da Growatt possuem varredura e diagnóstico de curva IV inteligente online, configuração remota e atualização de firmware, fator que colabora para o aumento de eficiência, permitindo aos usuários mais controle sobre a usina e reduzindo custos de manutenção e operação.