Após faturar R$ 1 bilhão em 2024, a empresa busca ampliar a presença das baterias na vida dos brasileiros, desde sistemas off-grid para áreas rurais até modelos de armazenamento como serviço para o setor de telecomunicações e prevê novo salto com foco em BESS.
O excesso de oferta de precursores de baterias de íons de lítio e materiais ativos – e de baterias de fosfato de ferro e lítio (LFP), especialmente na China – reduziu os custos do sistema de armazenamento de energia, alimentando um recorde de 330 GWh de remessas de sistemas de armazenamento de energia de bateria (BESS) em 2024. Edward Rackley, chefe da equipe de armazenamento de energia da especialista em inteligência de negócios CRU, compartilha sua análise.
A nova linha de crédito foi criada para atender à mudança no perfil de consumo dos clientes, identificada em uma pesquisa que revelou que 12% das vendas são de expansões e segundos sistemas; 32% dos integradores apontaram a falta de opções de crédito como a principal barreira para aumentar as vendas nesse segmento.
Com um portifólio local que atende projetos de C&I a utility-scale, a fabricante chinesa vê o país como mercado estratégico e defende três pilares para destravar o setor: políticas públicas, remuneração adequada e marcos regulatórios definidos.
A aquisição histórica da China Energy Engineering Corporation sinaliza uma mudança em direção ao armazenamento de energia orientado pelo mercado, com propostas refletindo cortes agressivos de custos e a crescente consolidação do setor.
Enquanto o Brasil desperdiça bilhões com curtailment, setor cobra urgência em leilão de reserva de capacidade, que deve ocorrer apenas em 2026, uma espera que pode custar caro ao país. “O problema já está posto. A solução, as baterias, já existem. O que falta é coragem para destravar o mercado”, afirmou o CEO da Greener, Marcio Takata.
A fabricante chinesa aposta na expansão das soluções de armazenamento com lítio e defende a importância do retorno do regime de ex-tarifário para baterias e componentes, reduzindo o custo de importação, e da criação de incentivos fiscais e ambientais, especialmente voltados à substituição de geradores a diesel.
O presidente da Cornex, Dai Deming, discute preços de baterias e perspectivas de P&D em uma entrevista exclusiva à pv magazine. Ele afirma que a capacidade de produção efetiva da empresa ultrapassou 110 GWh no primeiro trimestre de 2025, ocupando o segundo lugar no setor de baterias de íons de lítio.
Expansão da solar e eólica pressiona operação do sistema, acentua cortes por curtailment e leva entidades a defenderem planejamento dinâmico, novos modelos de contratação, evolução regulatória e investimentos em tecnologias como armazenamento e medidores inteligentes.
Com mais de 28 anos de atuação, empresa brasileira aposta na ampliação fabril, na verticalização da produção e em um portfólio que vai do chumbo ao lítio para atender aplicações que vão de telecom a distribuidoras de energia.
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