De acordo com a Athon Energia, a intermitência das renováveis exige soluções de armazenamento para contornar o desperdício e garantir segurança energética. A empresa também acredita que é imprescindível regionalizar a operação do sistema elétrico por meio de diversas operadoras da rede de distribuição (DSOs, na sigla em inglês para “Distribution System Operators”).
Durante evento Greener & Meet, participantes debateram os desafios e oportunidades do segmento de energia solar por assinatura e como as empresas devem apostar em estratégias como digitalização da jornada do cliente, expansão para o mercado livre, uso de baterias e consolidação via fusões e aquisições para garantir crescimento sustentável.
Com 14 usinas em operação e outras 10 a serem conectadas até o fim do ano, a empresa conta com um portfólio de 2.300 clientes, sendo 70% de pessoas jurídicas. Além da aposta em equipamentos de alto padrão para maximizar a eficiência das plantas, a empresa optou por investir fora da baixada fluminense por questões de segurança dos ativos.
Com 245 mil novas instalações de energia solar apenas em 2025, o país já soma mais de 3,4 milhões de sistemas solares conectados à rede elétrica. O segmento residencial responde por 83% dos novos sistemas com instalações com potência entre 3 e 6 kWp que já representam 47% das conexões feitas até abril.
Instalada no telhado na unidade de produção em área de 47 mil m2, em Lençóis Paulista, interior de São Paulo, o sistema conta com 10.836 painéis solares e atenderá 20% da demanda de energia da fábrica.
A fabricante chinesa vê o armazenamento como peça-chave para a transição energética e consolida presença com equipe própria no Brasil. Para a empresa, os impostos de importação encarecem projetos solares e comprometem competitividade do setor.
Com mais de 500 patentes de heterojunção (HJT) e 169 em armazenamento, a empresa também vem trabalhando pela fabricação em massa da tecnologia Back Contact e cobra políticas que reduzam custos e acelerem os projetos fotovoltaicos no país.
No primeiro quadrimestre de 2025, o Brasil chegou a 3,47 milhões de sistemas de micro e minigeração distribuída conectados à rede de distribuição, reunindo potência instalada próxima de 39,22 GW. São Paulo foi o destaque entre os estados com 46 mil usinas em operação, totalizando 405 MW.
Apesar de oscilações globais e da concentração da demanda interna chinesa, o Brasil permanece como um dos mercados mais relevantes para a empresa, que projeta transição do TOPCon para o Back Contact e defende avanço do hidrogênio verde como fronteira energética.
A fabricante chinesa mantém o foco na TOPCon nos próximos 5 anos e prevê estabilidade de preços dos módulos no segundo semestre, mas segue atenta aos desafios do setor como as questões regulatórias, produtos de baixa qualidade e os impactos do curtailment.
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